Foto: Lusa
Entre 50 a 100 por cento de serviços mínimos, assim decretou o governo face à greve dos motoristas de matérias perigosas.
O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, explicou que há vários setores em que têm que ser garantidos 100% dos trabalhadores, a começar, desde logo, pelo abastecimento da rede de emergência, bombeiros e forças de segurança.
Têm também de ser garantidos trabalhadores a 100 por cento para assegurar o funcionamento de hospitais e outras unidades de saúde
O ministro do Trabalho lembrou ainda que as operações de cargas e descargas
estão incluídas nestes serviços mínimos.
Na declaração feita esta tarde o governo anunciou ainda 50 a 75% de trabalhadores que têm que estar disponíveis para outros setores como o abastecimento dos restantes postos do país, ou o abastecimento a serviços públicos de transporte de passageiros ou de bens alimentares.
O ministro do Ambiente decretou hoje, preventivamente, estado de emergência energética, no âmbito do pré-aviso de greve dos motoristas para a próxima segunda-feira, permitindo a constituição da rede de postos de abastecimento.
"Estamos em condições de decretar, preventivamente, estado de emergência energética (...), que tem dois objetivos: permite a constituição da Rede Estratégica de Postos de Abastecimento (REPA) e garantir a prontidão dos serviços de segurança", anunciou João Pedro Matos Fernandes, numa conferência de imprensa no Ministério do Trabalho, em Lisboa.
"Estamos em condições de decretar, preventivamente, estado de emergência energética (...), que tem dois objetivos: permite a constituição da Rede Estratégica de Postos de Abastecimento (REPA) e garantir a prontidão dos serviços de segurança", anunciou João Pedro Matos Fernandes, numa conferência de imprensa no Ministério do Trabalho, em Lisboa.