Greve total dos mestres da Soflusa complica transporte fluvial no Barreiro

por RTP
Imagem de arquivo Lusa

Fonte sindical diz que a greve dos mestres da Soflusa regista uma adesão de 100 por cento. Protesto pelo cumprimento da valorização salarial, que levou à paralisação do transporte fluvial entre o Barreiro e Lisboa.

Os 18 mestres no ativo (seis estão de baixa), aderiram hoje na totalidade ao primeiro dia de greve. Uma paralisação que vai durar até quarta-feira. 

A adesão de 100 por cento foi confirmada numa nota escrita da empresa, enviada à Lusa, que frisou que "hoje serão prejudicados 32.000 passageiros que utilizam diariamente a ligação fluvial" entre o Barreiro e Lisboa.

Os serviços mínimos decretados pelo Tribunal Arbitral para os três dias de greve incluem apenas quatro carreiras - 00:30 e 05:05 no Barreiro, no distrito de Setúbal, e 01:00 e 05:30, no Terreiro do Paço, em Lisboa.

Como alternativa, a Soflusa disponibiliza autocarros. "Desde 05:50 já saíram cerca de 12 autocarros com destino ao Terminal Fluvial do Seixal, a fim de ser utilizada esta alternativa de mobilidade", informou a empresa.

Porquê esta greve?

Em causa está o acordo estabelecido em 31 de maio com a administração, de aumento do prémio de chefia, em cerca de 60 euros, que os mestres dizem ter sido "suspenso" e que exigem o cumprimento.

O sindicato entende que não se está a registar uma "evolução significativa" nas negociações que a Soflusa garante que estão em curso de forma a dar "total cumprimento" ao acordo estabelecido.

Já este sábado os mestres tinham iniciado uma greve trabalho extraordinário, que se estende até 31 de dezembro. Esse protesto causou a supressão de oito carreiras e cancelamento de outras 16, no domingo.

Para quinta-feira está marcada uma reunião entre a administração e o STFCMM.

C/ Lusa
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