INE. Desemprego em fevereiro situa-se nos 6,5%

por RTP

A previsão do Instituto Nacional de Estatística revela que a estimativa de desemprego é de 6,5%, menos 0,2 pontos percentuais do que no mês anterior. Mas alerta que a informação divulgada ainda não reflete a atual situação causada pela pandemia de Covid-19. O INE revela ainda que a taxa de desemprego em janeiro se situou nos 6,7%, numa revisão de menos 0,2 p.p. em relação à estimativa rápida de há um mês.

Em fevereiro de 2020, a população desempregada – cuja estimativa provisória foi de 336,3 mil pessoas – registou um decréscimo de 3,8% (13,3 mil) em relação ao mês anterior (janeiro de 2020) e de 3,1% (10,6 mil) relativamente a três meses antes (novembro de 2019), tendo mantido-se praticamente inalterada por comparação com o mês homólogo de 2019.

Em janeiro de 2020, a taxa de desemprego (6,7%) representa um valor igual ao do mês anterior e superior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) ao de três meses antes e ao do mesmo mês de 2019. Representa uma revisão em baixa de 0,2 p.p. da estimativa provisória divulgada há um mês e uma estabilização da taxa de desemprego, não uma subida.

Comparando com o mês precedente, a população desempregada aumentou 1,8 mil pessoas (0,5%) e a população empregada aumentou 8,1 mil pessoas (0,2%).

O Instituto Nacional de Estatística revela que a informação agora divulgada, “não reflete ainda a situação atual determinada pela pandemia Covid-19. É possível que as tendências aqui analisadas se venham a alterar”.

De qualquer modo, o INE considera que “a informação hoje disponibilizada é útil para estabelecer uma referência para avaliar desenvolvimentos futuros”.

O Instituto vai manter a publicações de dados mas admite “alguma perturbação associada ao impacto da pandemia na obtenção de informação primária. Por esse motivo apelamos à melhor colaboração das empresas, das famílias e das entidades públicas na resposta às solicitações do INE, utilizando a Internet e o telefone como canais alternativos aos contatos presenciais”.

O INE recorda que a capacidade de identificar os impactos da pandemia “depende crucialmente dessa colaboração”.



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