Inflação abranda para 5% nos EUA, segundo índice PCE

por Lusa

A inflação homóloga abrandou em dezembro nos Estados Unidos para 5%, contra 5,5% em novembro, segundo o índice PCE publicado hoje pelo Departamento do Comércio, um indicador que o banco central norte-americano privilegia.

Em cadeia, o aumento de preços foi de 0,1%, tal como tinha acontecido no mês anterior, quando os analistas esperavam uma inflação nula.

A chamada inflação subjacente, que exclui os preços da alimentação e da energia, subiu pela primeira vez desde agosto para 0,3% contra 0,2%, esse avanço era, no entanto, antecipado pelos analistas.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a inflação subjacente desacelerou para 4,4%, contra 4,7%, em linha com o esperado.

Além disso, o rendimento das famílias aumentou 0,2%, a um ritmo mais lento do que em novembro, e as despesas baixaram 0,2%.

A inflação PCE é a mais seguida pela Reserva Federal (Fed), que a pretende colocar em cerca de 2%.

Para conseguir alcançar esse objetivo, o banco central tem vindo a subir as taxas de juro desde março passado, o que aumenta os custos do crédito nos bancos comerciais e geralmente leva a um abrandamento do consumo, aliviando a pressão sobre os preços.

A taxa dos fundos federais está atualmente no intervalo entre 4,25% e 4,50% e na próxima reunião da Fed é esperado um novo aumento.

Mesmo com uma redução do poder de compra, o consumo tem-se mantido, apoiando o crescimento da economia em 2022.

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos ficou em 2,1% no ano passado, de acordo com os dados divulgados na quinta-feira pelo Departamento do Comércio.

O índice de inflação CPI, também publicado nos Estados Unidos, tinha indicado que houve um aumento de preços de 6,5% em dezembro contra 7,1% no mês anterior.

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