Instituto Politécnico da Guarda investe 2 ME em projetos de investigação

por Lusa

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai investir dois milhões de euros em projetos de investigação e contratar 18 novos investigadores "altamente qualificados", foi hoje anunciado.

Segundo um comunicado do IPG, Saúde e Bem-Estar, Turismo, Bioeconomia e Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica são as áreas escolhidas pela presidência da instituição "para desenvolver novos projetos de investigação e melhorar a qualidade do ensino".

A iniciativa, inserida no projeto `P2B, Polytechnic to business`, conta com um investimento de mais de dois milhões de euros, financiado em parte por fundos europeus, através do Programa Operacional Centro 2020.

"Este investimento reforça a aposta estratégica do Politécnico da Guarda na inovação, na investigação e na aproximação ao tecido empresarial", afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG, citado no comunicado hoje enviado à agência Lusa.

Segundo o responsável, com a iniciativa, o IPG pretende "ajudar as empresas e a comunidade a recuperar dos efeitos económicos e sociais causados pela pandemia".

Os 18 investigadores que vão ser contratados irão juntar-se à atual equipa do IPG e vão trabalhar "para antecipar as necessidades do tecido empresarial da região e das entidades ligadas à saúde, como hospitais, centros de saúde e Instituições Particulares de Solidariedade Social" (IPSS).

Os novos investigadores vão integrar a Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior.

"O objetivo é apoiarem o desenvolvimento e captação de ideias, a transferência de conhecimento, a aceleração e incubação de projetos de vocação empresarial e o desenvolvimento de competências à medida das empresas", lê-se na nota.

Segundo a fonte, "a investigação produzida no IPG tem tido um papel determinante no aumento da competitividade das empresas da região, bem como na sua capacidade de inovar".

O IPG tem desenvolvido, através dos seus laboratórios, projetos com atuação "impactante na academia e na sociedade", é referido.

A nota lembra que recentemente apresentou os resultados do projeto de investigação `Algalup`, que junta investigadores portugueses e galegos na exploração de macroalgas para a regeneração da pele e, em março, iniciou uma investigação que irá permitir conhecer os benefícios da sericina, uma proteína encontrada na fibra da seda, para a biomedicina.

"Temos estado fortemente apostados em dotar a instituição com quadros altamente qualificados capazes de melhorar a qualidade de ensino ministrado e de desenvolver projetos de investigação em diversas áreas, nomeadamente ligadas à saúde e ao ambiente", afirma Joaquim Brigas.

O IPG tem quatro escolas superiores: Tecnologia e Gestão; Saúde; Educação, Comunicação e Desporto; Turismo e Hotelaria (Seia).

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