O Investimento Direto Estrangeiro na África subsaariana triplicou no ano passado, passando de 29 mil milhões de dólares em 2020 para 88 mil milhões de dólares, de acordo com o relatório da UNCTAD, hoje divulgado.
"O investimento direto estrangeiro (IDE) evidenciou uma forte recuperação, subindo 77% face aos estimados 1,65 biliões de dólares [1,45 biliões de euros], quando em 2020 houve 929 mil milhões de dólares [819 mil milhões de euros] em investimentos, ultrapassando o nível anterior à pandemia", lê-se no relatório Monitor das Tendências de Investimento, hoje divulgado pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).
"O IDE para as economias em desenvolvimento aumentou quase 30%, para perto de 870 mil milhões de dólares", cerca de 767 mil milhões de euros, aponta-se no documento, que afirma que os investimentos em África também aumentaram, com a maioria dos países recipientes a registarem um modesto aumento no IDE".
O valor de 88 mil milhões de dólares [77,6 mil milhões de euros], no entanto, não espelha uma uniformidade na região, uma vez que os números são "inflacionados por uma única transação financeira na África do Sul, na segunda metade de 2021".
Assim, a África subsaariana regista uma evolução positiva, tendo passado de 32 mil milhões de dólares (28,2 mil milhões de euros), em 2019, para 29 mil milhões de dólares (25,5 mil milhões de euros) em 2020 devido à pandemia, e depois acelerado para 88 mil milhões de dólares no ano passado.
