Ministro das Finanças quer mecanismo europeu para o crédito malparado

por Lusa
"Devemos definir políticas que promovam o crescimento e a convergência na Europa", disse Mário Centeno Reuters

O ministro das Finanças afirmou hoje que a economia europeia tem tudo para ser bem-sucedida e defendeu a conclusão da União Bancária, o Fundo Europeu de Garantia de Depósitos e soluções para o crédito malparado.

Num artigo de opinião publicado no jornal Público, intitulado "Um ponto de viragem para Portugal: construir o futuro com base na confiança, Mário Centeno afirmou: "Sabemos onde atuar, devemos completar a União Bancária, o Fundo Europeu de Garantia e depósitos e encontrar soluções adequadas e estruturais para o crédito malparado". "Os portugueses e toda a Europa devem orgulhar-se pelo que foi conquistado em Portugal após um período difícil de ajustamento"

"Devemos definir políticas que promovam o crescimento e a convergência na Europa, como um mecanismo de apoio europeu face ao desemprego que permita a afetação de recursos financeiros de acordo com o ciclo económico e tendo sempre em vista a convergência. Partilharemos sucessos e riscos de forma equilibrada, partilhando benefícios e responsabilidades", adiantou.

Na sequência da saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo, o ministro afirmou que "os portugueses e toda a Europa devem orgulhar-se pelo que foi conquistado em Portugal após um período difícil de ajustamento".

O governante começou por dizer que "a saída de Portugal do Procedimento por défice excessivo é um passo decisivo para um futuro mais próspero. Para um futuro em que o crescimento económico e a criação de emprego tragam mais justiça social".

"Este momento marca, pois, um rumo que exigirá empenho e rigor e produzirá resultados", acrescentou.

O ministro referiu que "Portugal apresenta uma situação orçamental equilibrada e sustentável, num contexto de crescimento económico que assegura uma redução continuada da dívida publica em percentagem do PIB [Produto Interno Bruto] e agora em diante".

Mário Centeno lembrou que Portugal "faz parte de uma das maiores aéreas económicas e mundiais" e que a "área do euro está a recuperar dolorosamente da recessão devido à falta de investimento e de procura".

 

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