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Mira reivindica intervenção do Governo para recuperar áreas ardidas em 2017

por Lusa

O município de Mira, no distrito de Coimbra, pediu hoje a intervenção do Governo para recuperar a área florestal ardida nos incêndios de outubro de 2017, que destruíram mais de três mil hectares no concelho.

"Achamos inaceitável que três anos depois dos incêndios ainda não tinham sido tomadas decisões de forma a restabelecer o potencial florestal das áreas afetadas", lamenta o presidente da Câmara, Raul Almeida, em comunicado enviado à agência Lusa.

O autarca, que já solicitou reunião com o Secretário de Estado das Florestas e com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), critica a falta de respostas do Governo aos graves incêndios de outubro de 2017, de Mira.

Sem esperar pela atuação do poder central, Raul Almeida adianta que Mira, no litoral do distrito de Coimbra, está a finalizar um projeto de reflorestação que irá candidatar a fundos comunitários, no âmbito do aviso do PDR 2020 "Restabelecimento da Floresta Afetada por Acontecimentos Catastróficos".

"Ainda que esta candidatura se concretize, temos que estar cientes de que não é suficiente para recuperar a totalidade da área afetada e, por isso, é indispensável a intervenção do Governo", frisa.

O autarca salienta que o objetivo é voltar a ver o concelho "novamente mais verde, honrando o trabalho feito pelas gerações anteriores que, com muito esforço e sacrifício", plantaram os pinhais.

"Falamos do trabalho de muitas pessoas, realizado ao longo de vários anos, e que agora não podemos nem queremos deixar ao abandono", sublinha.

Em outubro de 2017, violentos incêndios, que atingiram sobretudo a região Centro, provocaram a morte a 50 pessoas e destruíram habitações, empresas e vasta área florestal.

 

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