O primeiro-ministro diz esperar que haja "sentido de responsabilidade" para que a construção de um novo aeroporto seja de novo adiada. António Costa diz ficar "impressionado" quando tudo se discute, de novo, e que no momento de se fazer, "se reabra de novo a discussão". "Assim nunca temos uma decisão, uma solução", realçou o chefe de Governo, recordando os custos que este adiamento traz para a economia do país.
António Costa diz que a alteração da lei a meio do processo do aeroporto do Montijo é distinta de outros casos”, até porque está em causa o interesse nacional e, neste caso, um só município pode inviabilizar uma decisão nacional.
“Se querem reabrir tudo, não há plano B. Temos de recuar sete anos”, atira o primeiro-ministro, lembrando que isso tem “custos muito grandes para o país”.
Insurge-se contra a posição do PSD, dizendo que a decisão por Montijo é de um governo deste partido. Sobre o PCP, Costa argumentou que este partido sempre esteve contra esta hipótese.
António Costa diz que o Partido Socialista sempre preferiu a solução Alcochete, mas Costa argumenta que, perante decisões do governo anterior no sentido de avançar para o Montijo, teve a “humildade” de respeitar o que vinha do executivo anterior, do PSD e CDS.
“Não vamos começar tudo do princípio. Nunca chega ao fim”, avisou o primeiro-ministro.
“O país anda há mais de 50 anos a discutir uma localização”, lembrou.