Os camionistas não desistem de algumas reivindicações como a tributação da totalidade do salário para a Segurança Social.
Querem que as folhas de salário deixem de ser como a de Pedro Ferreira, que recebeu 700 euros de base e 820 de ajudas de custo.
Querem que os patrões paguem os impostos sobre a totalidade do que recebem, para efeitos baixa médica e reforma.
Salário é salário e não deve ser pago às escondidas. As horas extraordinárias devem ser pagas em função do seu volume real e não por estimativa.
Pedem também que seja reconhecido o risco da conduzir camiões carregados com matérias perigosas com um subsidio de operação adequado. E acabar aquilo a que chamam turnos abusivos.
A ANTRAM, associação que representa os patrões, entra na negociação avisando que há limites: "a baliza num processo negocial deve ser aquilo que as empresas podem pagar".
Caso a negociação não corresponda às expectativas dos motoristas, o sindicato entregará um préaviso de greve às horas extraordinárias.
O comunicado dos motoristas não avança valores e não é claro se deixa cair a reivindicação de aumento do salário base, de 630 euros para 900 em três anos - a exigência que deu inicio à greve que durou sete dias.