Para o Presidente da República, o excedente orçamental dá uma expetativa de mais investimento em áreas importantes como a saúde, nos próximos anos, e é "oportunidade única" para inverter situação da dívida pública.
O Presidente da República defendeu esta quarta-feira que Portugal deve aproveitar o excedente orçamental de 0,2 por cento para pagar a sua dívida pública, explicando que poupar não é "uma mania", mas uma forma de o país "subir na cotação internacional".
Marcelo Rebelo de Sousa admitiu ainda que Portugal tem "muitas necessidades" a cobrir, nomeadamente, na saúde, educação, segurança, infraestruturas e comunicações, mas frisou que "querer poupar por poupar não é uma mania.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinha que, nos últimos anos, o investimento público "sofreu muito", mas que com uma situação orçamental "melhor" há expectativas de que haja mais investimento na saúde, nas infraestruturas e na área da segurança.
O Presidente da República defendeu ainda que o excedente vai permitir acelerar o pagamento da dívida portuguesa, uma das maiores da Europa.
