Em direto
Portugal comemora 50 anos da Revolução dos Cravos. Acompanhe ao minuto

OE2022. BE reúne-se hoje com Governo com lista de exigências entregue

por RTP
Lusa

O Bloco de Esquerda vai reunir-se hoje com o governo por causa do Orçamento do Estado. O partido entregou esta segunda-feira as nove exigências ao Governo, depois do executivo ter deixado o repto para que o BE elaborasse uma proposta escrita de acordo.

O Bloco detalha artigo a artigo os pontos que quer ver incluídos no Orçamento.
Entre eles destacam-se, alterações à legislação laboral.

Na área da Saúde, o BE quer a exclusividade dos médicos no Serviço Nacional de Saúde e a criação da carreira de técnico auxiliar de saúde.

Quanto às pensões, o Bloco de Esquerda quer que sejam recalculadas e o fim do fator de sustentabilidade para quem se reformou entre 2014 e 2018.

Já ontem, o PAN esteve ontem reunido com o governo para discutir o Orçamento.

A líder do partido afirmou que houve uma aproximação de posições, mas que nada está decidido.


PCP avisa que propostas têm de ter sequência
O líder parlamentar do PCP defendeu que se o Governo quiser ver o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) aprovado “tem de dar alguma sequência” às propostas apresentadas pelos comunistas para resolver os problemas do país.

“Se o Governo quiser, efetivamente, ter Orçamento, tem de dar alguma sequência às questões que nós colocámos, tem de dar resposta, mas uma resposta concreta, com medidas de avanço”, sustentou o dirigente comunista, em entrevista na SIC Notícias.

João Oliveira acrescentou que o PCP “não tomou nenhuma decisão ainda relativamente à votação” do OE2022.

“Fizemos uma avaliação daquilo que é hoje o nosso posicionamento, não apenas face à proposta que o Governo entregou na Assembleia da República, mas também face a uma resposta mais global que é preciso dar aos problemas do país”, completou.

Questionado sobre um eventual cenário de crise política decorrente do "chumbo" do Orçamento do Estado, o líder da bancada comunista referiu várias vezes que o partido não está a pensar em eleições legislativas antecipadas, considerando que agora “é o momento de construir” soluções para resolver os problemas socioeconómicos de Portugal, mas não deixando de insistir que houve várias resistências por parte do Governo.

O executivo socialista “ainda tem tempo, ainda tem espaço para dar resposta” aos problemas do país, afirmou.
PR insiste nos alertas
Marcelo Rebelo de Sousa considera que eleições antecipadas seriam um mau sinal para o país porque os próximos anos vão ser duros.

O Presidente da Republica considera que Portugal vive um momento decisivo e que a recuperação tem de ser um desígnio nacional, porque “ou ganham todos ou perdem todos”.
pub