PM mauriciano diz que país será o primeiro a assinar acordo de livre comércio com a China

por Lusa

As ilhas Maurícias deverão ser o primeiro país africano a assinar um acordo de livre comércio com a China, segundo as declarações do primeiro-ministro, Pravind Jugnauth, à Radio Plus, em Port Louis, capital do país.

Os dois países estão a negociar o estabelecimento de uma câmara de compensação de renminbi - moeda oficial chinesa - nas Maurícias, e a compra de 50.000 toneladas de açúcar pela China à nação insular do oceano Índico, avançou hoje a Bloomberg.

"Um memorando de entendimento foi assinado" para o acordo de livre comércio, disse Jugnauth, acrescentando que é diferente da "Nova Rota da Seda".

"Este acordo é diferente da Nova Rota da Seda. Ainda estamos a avaliar a iniciativa e ainda não assinámos nenhum memorando", concluiu.

A China é o segundo maior fornecedor de bens e serviços para as Maurícias.

No primeiro semestre, os bens chineses importados pelas Maurícias alcançaram os 13,6 mil milhões de rupias (cerca de 339,7 milhões de euros), de acordo com a agência nacional de estatística do país.

A segunda maior economia do mundo é também parceira das Maurícias noutros projetos, incluindo um aeroporto, uma barragem e um hospital.

As Maurícias deverão receber 150 milhões de yuan (18,8 milhões de euros) da China para projetos de alojamento social, declarou Jugnauth sem avançar mais detalhes.

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