As falências de empresas subiram exponencialmente na Europa do Sul durante o ano passado. Mas, entre todos os países meridionais, Portugal regista o duvidoso privilégio de se encontrar à cabeça da estatística de falências.
Mas, na Europa do Sul, o aumento do número de falências ficou muito acima da média da zona euro. E entre os países meridionais alguns ficaram claramente distanciados dos restantes: a Itália, com 13,5 por cento; a Espanha, com 32 por cento; e sobretudo Portugal, com 42 por cento.
Em números absolutos, as falências italianas duplicaram, atingindo em 2012 o número de 12.300 conhecidas; em Portugal, mais do que duplicaram, atingindo 8.600; e em Espanha chegaram ao ponto de quadruplicar, a partir de uma base inferior em 2011, atingindo agora 7.800.
Algumas das estimativas são pouco fiáveis, alerta a Creditreform: só em Atenas, a Câmara de Comércio Externo alemã calcula 69.000 empresas comerciais falidas em 2012, mas a maioria não foi tomada em conta na estatística da Creditreform, porque, segundo um porta-voz desta, "a lei de falências na Grécia não está em condições de regulamentar um processo de liquidação da empresas".