Produção de seguro direto sobe 6,3% e supera 11,5 mil ME em 2017

por Lusa

Lisboa, 16 jan (Lusa) -- O volume da produção de seguro direto em Portugal superou 11,5 mil milhões de euros em 2017, um aumento de 6,3% face ao ano anterior, divulgou hoje a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

O ramo vida registou um crescimento de 5,8%, atingindo os 7,06 mil milhões de euros, "contrariando a tendência decrescente de 2016".

No ramo vida, a ASF destaca o acréscimo de cerca de 30% dos Planos Poupança Reforma (PPR), "o que representa um aumento de 5,9 pontos percentuais no seu peso (31,6% em 2017 e 25,7% em 2016)".

Quanto às quotas de mercado do ramo vida, "por grupo económico nos últimos três anos, o grupo Fosun/Fidelidade mantém a sua liderança, embora com uma quota de mercado inferior a 2016 (33% e 35,5% em 2017 e 2016, respetivamente). De salientar, no mesmo período, o crescimento dos grupos Santander e BPI".

Já os ramos não vida tiveram um aumento de produção de 7,1%, para os 4,49 mil milhões de euros.

Para esta evolução, salientam-se as contribuições dos ramos acidentes e doença (10,3%), incêndio e outros danos (3%) e automóvel (5,8%). "Com grande relevância no ramo acidentes e doença, sobressai o crescimento de acidentes de trabalho pelo quarto ano consecutivo (13% em 2017)", refere a ASF.

Nos ramos não vida, o grupo Fosun/Fidelidade também assumiu a liderança, apresentando um aumento da respetiva quota de mercado de 27% em 2016 para 27,2% em 2017.

Os montantes sob gestão dos fundos de pensões no final de 2017 totalizaram 19,7 mil milhões de euros, uma subida de 6,6% face ao ano anterior.

No `ranking` das entidades gestoras de fundos de pensões, mantiveram-se as posições relativas das primeiras cinco entidades (Ocidental, CGD Pensões, BPI Vida e Pensões, GNB e Sociedade Gestora Banco de Portugal), que concentram cerca de 81% do volume total de montantes geridos.

Já no `ranking` dos fundos de pensões, continuam a destacar-se os fundos de pensões do setor bancário, sendo as primeiras cinco posições ocupadas por Grupo BCP, Pessoal da CGD, Banco de Portugal - Benefício Definido, Novo Banco e Banco BPI.

As empresas sob supervisão prudencial da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões representam 92,4% da quota de mercado e produziram em seguro 10,7 mil milhões de euros, refere a ASF.

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