Seminário é primeira iniciativa para assinalar 15 anos do Fórum de Macau

por Lusa

As estratégias de desenvolvimento do Fórum de Macau vai estar em foco, na quarta-feira, no seminário do 15.º aniversário do estabelecimento da organização de cooperação com o bloco lusófono.

Representantes da China, dos países de língua portuguesa, incluindo responsáveis da organização, vão abordar, nesta primeira iniciativa, o mecanismo do Fórum, a sua eficácia, benefícios para os Estados-membros e contribuições para a construção de Macau como plataforma de cooperação com os países de língua portuguesa, de acordo com um comunicado da organização.

Na altura em que assinala 15 anos de existência, o Secretariado Permanente do Fórum aposta no reforço do apoio ao Governo de Macau na construção da plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa, tendo prevista a realização do longo do ano de várias atividades, como colóquios e a semana cultural.

O Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, mais conhecido como Fórum de Macau, vai continuar a promover a cooperação económica e comercial e o intercâmbio cultural entre a China e os países lusófonos através de medidas conjuntas do interior da China, dos países de língua portuguesa e de Macau, indicou, na mesma nota, a secretária-geral, Xu Yingzhen.

Em fevereiro, uma delegação do Fórum de Macau reuniu-se, em Pequim, com os embaixadores ou representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e Timor-Leste.

Criado em 2003 por Pequim, o Fórum Macau tem um Secretariado Permanente, reúne-se a nível ministerial a cada três anos e integra, além da secretária-geral, Xu Yingzhen, e de três secretários-gerais adjuntos, oito delegados dos países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).

Em 2017, as trocas comerciais entre a China e a Lusofonia fixaram-se em 117.588 milhões de dólares (cerca de 96 mil milhões de euros), verificando-se um crescimento de 29,4%.

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