Sindicato diz que houve troca de combustível em descargas feitas por militares

por RTP

Em Aveiras, o segundo dia de greve tem sido tranquilo. Desde as primeiras horas da manhã tinha saído uma dezena de camiões. À RTP, Pedro Pardal Henriques, porta-voz do Sindicato Independente dos Motoristas, explicou que hoje que se registaram três situações de troca de combustível em descargas feitas por militares das Forças Armadas e da GNR.

Os incidentes ocorream na Nazaré, em Sesimbra e em Peniche. "Existiram contaminações nos postos de abastecimento nas descargas, e é por isso que alertámos desde logo, quando o senhor ministro decretou a requisição civil, (...) que uma hora de palestra não é exatamente o mesmo do que os três ou quatro meses que estas pessoas têm de formação", declarou o porta-voz.

"O prejuízo é imenso", frisa Pardal Henriques. "Têm de retirar todo o produto dos tanques e voltar a encher".

Pedro Pardal Henriques disse ainda que só soube pela imprensa da notificação de motoristas por alegado incumprimento dos serviços mínimos. Pardal Henriques afirma que os motoristas estão a cumprir com os serviços mínimos e com as determinações da requisição civil - dentro das oito horas de serviço.

Acrescentou também ter conhecimento de um caso de um trabalhador que estava em casa doente e aí foi importunado por dois agentes da GNR, que a pedido da entidade patronal aí foram verificar se o trabalhador estava efectivamente doente ou se se tratava de uma baixa fraudulenta. Apresentada a reclamação correspondente, a GNR apresentou desculpas.
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