TAP e Ryanair avançam com lay-off com centrais sindicais preocupadas

por Antena 1

Foto: RTP

Com os aviões em terra, a companhia aérea portuguesa deu conta de que vai mesmo avançar para a suspensão dos contratos dos trabalhadores.

A TAP pretende aderir ao regime de lay-off simplificado, criado pelo Governo, para limitar os despedimentos nesta altura de pandemia.

A transportadora aérea informou os sindicatos de que vai avançar para esta medida de contenção de custos, já a partir do mês de abril, e o lay-off vai afectar todas as carreiras profissionais.

A empresa cancelou todos os voos que tinha previsto para o próximo mês.

Também a Ryanair vai seguir a mesma rota.

A sucursal em Portugal vai recorrer ao lay-off e garante que esta é uma forma indispensável de preservar os postos de trabalho.

A nível nacional, a Segurança Social já recebeu mais de 1400 pedidos de adesão a este regime, por parte de empresas.

Com estas medidas as centrais sindicais tecem críticas à forma como são suspensos os contratos dos trabalhadores.

Carlos Silva, da UGT, pede ao Governo medidas para impedir que os apoios cheguem aos empresários que dispensem funcionários.

Também a CGTP desconfia deste modelo de lay-off simplificado.

A líder da intersindical, Isabel Camarinha, considera que algumas empresas não precisam deste tipo de apoio.

A secretária-geral da CGTP, em entrevista à TVI, também defende medidas extraordinárias e considera que aquilo que o Governo fez até agora não garante os postos de trabalho, que estão ameaçados por esta travagem brusca da economia nacional.
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