Os trabalhadores do Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, estão hoje em greve. Exigem aumentos salariais e a assinatura de um Acordo de Empresa sem perda de direitos.
As reivindicações passam também pelas 35 horas de trabalho semanal para todos os trabalhadores, sem discriminação, e pela integração no Acordo de Empresa de todos os que prestam serviço no hospital, independentemente do vínculo contratual, de acordo com a informação divulgada pela central sindical.
Os trabalhadores do Hospital realizam hoje uma concentração à porta da instituição, que contará com a presença do secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.
Os sindicatos afirmam que a administração do hospital denunciou em 2016 o Acordo de Empresa, assumindo desta forma uma rutura com a convenção assinada entre as partes.
Os trabalhadores pretendem agora prosseguir e finalizar negociações sobre a matéria em causa, depois de um período de impasse.
A greve foi convocada pelo Sindicato dos Profissionais de Farmácia e Paramédicos, pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e pelo Sindicato da Hotelaria do Sul.
Hospital da Cruz Vermelha considera "inviável" aumento pedido pelos trabalhadores
Apesar de reconhecer que o recurso à greve é um direito legítimo dos trabalhadores, em comunicado, o conselho de administração do Hospital da Cruz Vermelha diz que o aumento salarial de 9% pedido pelos funcionários é inviável para uma instituição em processo de reestruturação.
Apesar de reconhecer que o recurso à greve é um direito legítimo dos trabalhadores, em comunicado, o conselho de administração do Hospital da Cruz Vermelha diz que o aumento salarial de 9% pedido pelos funcionários é inviável para uma instituição em processo de reestruturação.
Perante o protesto dos trabalhadores, a administração sublinhou que neste momento a preocupação "vai para a segurança doentes", tendo reprogramado toda a sua atividade normal. "O foco do HCV é manter, com planeamento, a sua atividade clínica para que doentes e familiares possam continuar a ter os melhores cuidados médicos".
Na nota, o conselho de administração sublinhou também a importância das condições de trabalho dos funcionários, médicos, enfermeiros, auxiliares de ação médica, técnicos de saúde e da manutenção e administrativos. "O HCV tem um Acordo de Empresa que atribui aos funcionários melhores condições do que aquelas que são oferecidas pelos outros hospitais do setor privado".
E salientou que "sempre honrou este Acordo de Empresa e que os funcionários sempre beneficiarão dos seus direitos até ao final das suas carreiras", garantindo que o hospital "decidiu reajustar situações de funcionários que estavam em desvantagens face ao mercado e de uma forma gradual".
Na nota, o conselho de administração sublinhou também a importância das condições de trabalho dos funcionários, médicos, enfermeiros, auxiliares de ação médica, técnicos de saúde e da manutenção e administrativos. "O HCV tem um Acordo de Empresa que atribui aos funcionários melhores condições do que aquelas que são oferecidas pelos outros hospitais do setor privado".
E salientou que "sempre honrou este Acordo de Empresa e que os funcionários sempre beneficiarão dos seus direitos até ao final das suas carreiras", garantindo que o hospital "decidiu reajustar situações de funcionários que estavam em desvantagens face ao mercado e de uma forma gradual".
C/ Lusa