O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis, abandonou hoje, em Atenas, a assembleia-geral da associação internacional, suspendendo a participação portuguesa enquanto a Rússia se mantiver na presidência da organização.
Ucrânia: Assis suspende participação do CES na AICESIS até acabar presidência russa
António Cotrim - Lusa
"A reunião de hoje foi atribulada (...), com França, Espanha e Portugal a exigirem a demissão russa, por considerarem inadmissível que o congénere russo seja um defensor da propaganda russa relativamente à guerra na Ucrânia", disse à agência Lusa Francisco Assis, após ter abandonado a reunião em Atenas.
Embora só os três países tenham assumido a sua exigência com intervenções na reunião e com o abandono da mesma, a saída da Rússia da presidência da AICESIS foi exigida num documento subscrito por 12 países europeus.
"Nós cumprimos o nosso papel e suspendemos simbolicamente a nossa participação, penso que os restantes países europeus signatários irão assumir a mesma posição, suspendendo também a sua participação", disse Francisco Assis.
Segundo o presidente do CES, os países europeus estiveram em minoria no encontro, dado que a maior parte dos países assumiu um "grande silêncio" relativamente à guerra da Ucrânia e a China considerou que se trata de um conflito entre as duas partes.
"Mas não é assim, porque a Ucrânia é que foi invadida e está a ser atacada e é lá que estão a morrer pessoas", considerou.
c/Lusa
"Nós cumprimos o nosso papel e suspendemos simbolicamente a nossa participação, penso que os restantes países europeus signatários irão assumir a mesma posição, suspendendo também a sua participação", disse Francisco Assis.
Segundo o presidente do CES, os países europeus estiveram em minoria no encontro, dado que a maior parte dos países assumiu um "grande silêncio" relativamente à guerra da Ucrânia e a China considerou que se trata de um conflito entre as duas partes.
"Mas não é assim, porque a Ucrânia é que foi invadida e está a ser atacada e é lá que estão a morrer pessoas", considerou.
c/Lusa