Vieira da Silva diz que Governo está a trabalhar para encontrar solução para antiga Triumph

por Lusa

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, afirmou hoje que o Governo continua a trabalhar para assegurar uma alternativa de investimento para a antiga fábrica da Triumph.

O Governo tem estado "a acompanhar de perto, através do Ministério da Economia e também do Ministério do Trabalho", a situação da fábrica da antiga Triumph, sediada em Sacavém, no concelho de Loures, vincou o ministro.

"O ideal é que seja possível encontrar uma alternativa de investimento. O Governo continua a trabalhar no sentido de encontrar essa possibilidade", disse Vieira da Silva, que falava aos jornalistas após a cerimónia de entrega do prémio cooperação e solidariedade António Sérgio, que decorreu na antiga Igreja de São Francisco, em Coimbra.

Caso tal seja impossível, explicou, "serão desencadeados todos os mecanismos para que o apoio social àquelas pessoas e àquelas famílias seja rápido e eficaz".

"Infelizmente, mesmo num quadro de criação de emprego tão forte como aquele que estamos a viver, existem empresas que apresentam dificuldades e que, por vezes, não conseguem manter os seus postos de trabalho", referiu Vieira da Silva.

As trabalhadoras da fábrica da antiga Triumph estão hoje de manhã concentradas junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, para pedir a intervenção do Presidente da República.

As trabalhadoras da fábrica têm estado desde o dia 05 de janeiro em vigília à porta da empresa, depois de terem tomado conhecimento de que a administração tinha iniciado um processo de insolvência.

A fábrica da antiga Triumph (de roupa interior feminina) foi adquirida no início de 2017 pela TGI-Gramax e emprega atualmente 463 trabalhadores.

O investidor suíço Gramax entrou na antiga fábrica da Triumph e até ganhou carteira de clientes, mas, em novembro do ano passado, a administração da Têxtil Gramax Internacional comunicou aos trabalhadores que iria ocorrer um processo de reestruturação, que previa o despedimento de 150 pessoas.

A 05 de janeiro, depois de tomarem conhecimento de que a administração tinha iniciado um processo de insolvência, os trabalhadores começaram uma vigília à porta das instalações para impedir a saída de material.

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