Wall Street fecha com novos recordes do Dow Jones, S&P500 e Nasdaq

por Lusa

Nova Iorque, 05 jan (Lusa) -- A bolsa de Wall Street fechou hoje com elevados ganhos e os seus três principais índices, o Dow Jones Industrial, o S&P500 e o índice composto do mercado Nasdaq, alcançaram novos máximos históricos.

Após o encerramento da sessão, o Dow Jones subiu 0,88% e ficou em 25.295,87 pontos, o S&P500 avançou 0,70%, até 2.743,15 pontos, e o índice Nasdaq aumentou 0,83%, para 7.136,56 unidades.

Assim, o principal índice de Wall Street, o Dow Jones de Industriais, conseguiu acumular durante a semana uma forte subida de 2,19%, tornando-se esta a sua melhor primeira semana do ano desde 2006.

Os operadores da bolsa nova-iorquina apostaram decididamente nas compras durante a jornada, apesar da publicação de dados sobre a criação de emprego em dezembro nos Estados Unidos que ficaram abaixo das previsões dos analistas.

O Departamento de Trabalho divulgou antes da abertura da sessão que a economia criou 148.000 novos postos de trabalho, menos do que os especialistas tinham calculado, embora o índice de desemprego se tenha mantido estável pelo terceiro mês consecutivo, em 4,1%.

No final, quase todos os setores em Wall Street encerraram em alta, como o tecnológico (1,02%), o industrial (0,79%), o da saúde (0,75%), o de matérias-primas (0,51%) e o financeiro (0,46%), enquanto só o energético baixou (-0,01%).

A Boeing liderou os ganhos no Dow Jones com uma forte subida, de 4,10%, à frente da Visa (2,39%), da UnitedHealth (1,91%), da Caterpillar, (1,58%), da Cisco Systems (1,38%), da Microsoft (1,24%), da Apple (1,14%), da Home Depot (1,04%) e da United Technologies (0,86%).

No outro extremo da tabela, a JPMorgan Chase liderou as perdas (-0,64%), seguido da Walt Disney (-0,54%), da Goldman Sachs (-0,51%), da Verizon (-0,23%), da Travelers (-0,18%), da Chevron (-0,16%), da Merck (-0,11%), da Exxon Mobil (-0,08%) e da Coca-Cola (-0,02%).

No fecho da sessão, o petróleo do Texas cambiava-se a 61,42 dólares, o ouro baixava para 1.320,9 dólares, a rentabilidade da dívida pública a dez anos subia para 2,472% e o dólar ganhava terreno ao euro, que se trocava a 1,2041 dólares.

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