Foto - D.R.
Filipa Pais é portuguesa, reside na Guiné Bissau há oito anos, onde se encontra recenseada. Nesta altura está em Portugal, de licença de maternidade. Quando consultou a CNE para poder fazer o voto em mobilidade, ou seja, votar antecipadamente, foi-lhe negado esse direito.
Esta cidadã portuguesa não se conforma. Recorda que a abstenção é um grande problema do país e que ela própria vai fazer parte do número de abstencionistas, quando a única coisa que pretende é votar no próximo ato eleitoral.
A Comissão Nacional de Eleições confirma a versão desta eleitora portuguesa. Questionado pela jornalista Cláudia Costa,
o porta-voz da CNE, João Tiago Machado, explica o teor da lei.
o porta-voz da CNE, João Tiago Machado, explica o teor da lei.
À Antena 1, a CNE admite a existência de uma disparidade no tratamento de cidadãos portugueses.