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Ministro das Finanças vai ser ouvido na comissão parlamentar de Orçamento

"Lisboa é uma lavandaria de dinheiro de Angola e Brasil", diz Paulo Morais

por Maria Flor Pedroso

Foto: RTP

Paulo Morais faz do combate à corrupção a sua maior bandeira, entrevistado na Antena 1 por Olívia Santos e Maria Flor Pedroso, diz que não permitiria um governo à margem da lei e que, na sua opinião, tem que estar no próximo Orçamento do Estado: o fim das isenções de impostos aos fundos de investimento imobiliário e a gratuitidade dos livros escolares no ensino básico.

Paulo Morais, 51 anos, natural de Viana do Castelo, professor universitário, vice- presidente com mandato suspenso da associação Transparência e Integridade Associação Cívica, diz estar zangado com a política e é por isso que quer ser presidente da República.

Gostava de ser astronómo e diz que nas estrelas podem estar mensagens de futuro agradaveis para os portugueses.

Mas para Paulo Morais o que têm de ser tratado é o presente e diz que tem de ser combatido vários fatores como por exemplo as lavagens de dinheiro.

O candidato presidencial diz que Lisboa é uma lavandaria de dinheiros de Angola e Brasil e, quando interrogado como resolveria o assunto, revela que falaria diretamente de Presidente para Presidentes para resolver a situação.

Paulo Morais refere ainda que neste assunto, todos os anteriores e atuais políticos que lidam directamente com Angola e Brasil são cúmplices e que a maior bandeira nesta campanha é a luta contra a corrupção.

Paulo Morais fala que sempre que tem conhecimento de tráficos de influência entrega essas informações ao Ministério Público, apesar de nem todas chegarem a bom porto, continua a acreditar na Justiça. E aconselha todos os portugueses a denunciarem os casos de corrupção de que tenham conhecimento.

O candidato que se assume social-democrata revela que saiu do partido com alguma angústia e não acredita que o partido volte á matriz originária.

Foi vice-presidente da Câmara do Porto com Rui Rio e saiu por discordâncias relativas a questões urbanísticas.

Deixou o PSD em 2013 por achar que Passos Coelho estava a mentir ao país ao fazer diferente do que tinha prometido.


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