Depois de vencer o Europeu de 2016, Portugal é colocado à prova com um “grupo da morte”. Inserida no grupo F, a seleção portuguesa vai defrontar os últimos dois campeões mundiais e a Hungria, seleção que defrontou Portugal na fase de grupos do Euro 2016. Os melhores terceiros classificados passam à próxima fase mas com França, Alemanha e Portugal no grupo, a tarefa vai ser difícil para as quatro equipas.
É à partida a seleção que tem menos hipóteses de passar o que faz da Hungria a que tem menos a perder neste grupo F. Não apresenta tantas individualidades como as outras três seleções mas tem jogadores de grade qualidade.
A baliza está guardada por Peter Gulácsi, do RB Leipzig, tendo ainda Willi Orbán, Adám Szalai na frente e o prodígio Dominik Szobszlai, agora também no RB Leipzig. Um outsider que as melhores seleções terão de ter em conta.
Quatro dias depois da Hungria, vai chegar a hora de defrontar a Alemanha. Novamente, Portugal vai jogar no terreno do adversário. A partida vai ser jogada em Munique contra a campeã do mundo de 2014. Nos últimos três anos, a equipa treinada por Joachim Low (vai sair no fim do Europeu) não tem apresentado o melhor futebol, tendo sido inclusivamente eliminada na fase de grupos do Mundial de 2018, algo inédito na Mannschaft.
Foto: Ronald Wittek - EPA
Apesar do menor fulgor na forma a Alemanha é sempre favorita a vencer todas as competições em que está inserida. Portugal não vence os alemães desde 2000, desde o mítico hat-trick de Sérgio Conceição em pleno europeu.
Desde essa altura, Portugal já defrontou a Alemanha pelo menos quatro vezes e perdeu todos os jogos (Mundial 2006, Euro 2008, Euro 2012 e Mundial 2014). Fernando Santos vai querer quebrar o enguiço contra uma das seleções contra quem Portugal tem um dos piores históricos. Será que vai dar para repetir Estugarda e Feyenoord?
Na Liga das Nações, Portugal empatou em Paris e deixou-se derrotar em Lisboa, cenário que não quer repetir neste Europeu.
Foto: Christphe Petit Tesson - EPA
Na baliza, Hugo Lloris. Na defesa, grandes nomes como Raphael Varane, Lenglet, Kimpembe, Benjamin Pavard ou Lucas Hernández. Na linha média, a França conta com o polivalente N’Golo Kanté, Rabiot e Paul Pogba. À frente, Kylian Mbappé é a figura de destaque, juntando-se ainda Antoine Griezmann, Kingsley Coman, Olivier Giroud e Dembelé (para além de Benzema).
Um verdadeiro grupo da morte que terá de ser encarado com seriedade e muita concentração. Qualquer erro pode custar a Portugal a passagem aos oitavos de final e a consequente luta para manter o título de campeão europeu.
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