Eleições no FC Porto. Nuno Lobo quer equilibrar as contas e investir no futebol

por Mário Aleixo - RTP
Nuno Lobo quer pôr as contas em dia e investir na equipa de futebol Antena 1

Nuno Lobo é candidato nas eleições dos órgãos sociais do FC Porto como líder da Lista B. Em entrevista à Antena 1 revelou as suas ideias para dirigir a instituição

Nuno Lobo é candidato nas eleições dos órgãos sociais do FC Porto como líder da Lista B. Em entrevista à Antena 1 revelou as suas ideias para dirigir a instituição

O FC Porto realiza eleições para os órgãos sociais do clube, relativas ao quadriénio 2020-2024, a 6 e 7 de junho (sábado e domingo), entre as 10h00 e as 19h00, no Dragão Arena.

Ao ato eleitoral concorrem quatro listas: Lista A – Pinto da Costa; Lista B – Nuno Lobo; Lista C – José Fernando Rio; Lista D - Movimento “Por um Porto insubmisso, eclético e triunfante” (candidato apenas ao Conselho Superior), liderado por Miguel Brás da Cunha.

Entrevistado pelo jornalista Fernando Eurico, Nuno Lobo, candidato à presidência do FC Porto, disse que quer equilibrar as contas, porque “sem equilibramos as contas não vamos a lado nenhum, não podemos investir na equipa de futebol”.

De seguida fazer uma aposta muito forte na formação é essencial. “Tivemos uma equipa que ganhou a Youth League na época passada, quantos jogadores se aproveitaram?”



Nuno Lobo, de 50 anos, que lança o mote “Sim, Somos Porto” disse querer projetar uma academia, tetos salariais na SAD e modalidades autossuficientes, abrangendo andebol e futebol feminino, futsal e voleibol masculino.

Entre as 250 propostas do empresário estão ainda um centro de estágio, a negociação dos direitos de designação das infraestruturas, o crescimento até aos 150 mil sócios pagantes, uma política expansionista de “merchandising” e o fortalecimento de elos com parceiros, adeptos e a própria cidade.

Com passado nas claques do FC Porto, Nuno Lobo deseja assumir a estrutura do futebol e delegar poderes pelos restantes 12 diretores, contando também com Franco Araújo Ramos (Assembleia Geral), António Nunes (Conselho Fiscal) e José Martins Soares (Conselho Superior), até aqui o único adversário de Pinto da Costa, em 1988 e 1991.


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