Se depender do Centro Lusitano de Zurique, Portugal vai "limpar" o Egito e a Holanda nos particulares de sexta-feira e segunda-feira na Suíça e juntar este ano o título mundial de futebol ao europeu que ostenta deste 2016.
Certo é que o clube que há dias festejou 34 anos -- tem cerca de 400 sócios, incluindo um rancho folclórico, vai "parar" na sexta-feira, uma vez que as 11 equipas de futebol, "dos "fraldinhas" aos veteranos, homens e mulheres, já fizeram saber da indisponibilidade para treinar, com o aval dos treinadores", que também vão ao Stade Letzingrund.
A temperatura à hora do jogo, 19h45 em Portugal, 20h45 na Suíça, deve rondar os zero graus, mas os lusitanos prometem acalorar a seleção com apoio incondicional, avisando que no fim do seu esforço esperam só ter motivos para celebrar.
Márcio Loureiro, o treinador da formação sénior, quer assistir a uma vitória - "mesmo sendo um jogo a não valer nada" - e, não vá o profissionalismo esquecer-se de detalhes importantes, aconselha os jogadores a "aquecer bem, por causa das lesões", que associa ao muito frio que se faz sentir em Zurique, atualmente rodeado de montanhas em neve.
A Fernando Santos, o mister deixa a sugestão de "rejuvenescer" a seleção, pois preocupa-o o facto de haver "muitos atletas" acima dos 30 anos, e entende que é hora de abrir as portas a jovens como Ruben Dias, Gelson Martins, Gonçalo Paciência e André Silva, este último já é aposta habitual do selecionador.