O Chelsea confirmou terça-feira à noite a saída da Superliga europeia de futebol, que, desta forma, fica sem qualquer dos seis clubes ingleses co-fundadores, depois de Arsenal, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham também já terem desistido da competição.
O Manchester City foi o primeiro dos clubes ingleses a oficializar a saída da Superliga, seguindo-se, pouco depois e praticamente ao mesmo tempo, Arsenal, Liverpool, Manchester United e Tottenham, antes de o Chelsea consumar o abandono.
"Após vos termos escutado (adeptos), bem como à comunidade alargada do futebol, nestes últimos dias, retiramo-nos da Superliga. Cometemos um erro e pedimos desculpa por isso", pode ler-se num twitter do Arsenal.
Com o anúncio da saída do Chelsea, o grupo de clubes fundadores da Superliga fica reduzido a metade, restando apenas seis dos primeiros 12 emblemas que foram anunciados há pouco mais de 48 horas: os espanhóis Real Madrid, FC Barcelona e Atlético de Madrid, e os italianos AC Milan, Inter de Milão e Juventus.
Contudo, a comunicação social internacional adianta que Atlético de Madrid, AC Milan e Inter de Milão também se preparam para oficializar a saída em breve.
A competição previa ser disputada por 20 clubes, 15 dos quais fundadores - apesar de só terem sido revelados 12 - e outros cinco, qualificados anualmente.
A UEFA anunciou que vai excluir todos os clubes que integrem a Superliga, assegurando contar com o apoio das federações de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol destes três países.