Superliga em "águas agitadas". City anuncia saída

por Marcos Celso - RTP
EPA

Os "citizens" confirmaram esta noite o abandono da nova competição.

O Manchester City foi o primeiro a sair e fala-se na possibilidade de o Chelsea seguir pelo mesmo caminho.

O City já confirmou, em comunicado, que já formalizou a intenção de abandonar a Superliga Europeia.

"Podemos confirmar que acionámos, formalmente, os procedimentos para sair do grupo que está a desenvolver os planos para a Superliga europeia", refere o comunicado.

A contestação em Inglaterra tem sido imensa por parte dos adeptos, que se mostram descontentes com a opção de ver os seus clubes integrarem a Superliga europeia e eventualmente saírem das provas da UEFA.

Arsenal, Liverpool, Tottenham e Manchester City eram os clubes britânicos "fundadores" da nova competição.

A Superliga europeia, criada à revelia da FIFA e da UEFA por 12 clubes, entre os esteve o Manchester City, tem como objetivo promover um campeonato com 20 clubes, 15 dos quais permanentes e cinco qualificados anualmente.
Guardiola crítico

Esta decisão do City surge horas depois de o treinador Pep Guardiola ter saído em defesa dos clubes menos poderosos, afirmando que não se pode chamar de desporto a uma competição onde a participação é garantida.

O técnico catalão considerou que “o desporto não é desporto quando não existe relação entre esforço e recompensa. Não é desporto se o sucesso é garantido ou se a derrota não importa”. 

“Não é justo quando uma equipe luta, luta e luta, chega ao topo, mas não consegue qualificar-se porque o sucesso já estava garantido para alguns outros clubes”, acrescentou o treinador do Manchester City.

O Manchester City Football Club conta com jogadores portugueses no seu plantel: João Cancelo, Rúben Dias e Bernardo Silva.
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