Jogos da Taça de Liga de sábado adiados para domingo, afirma Pedro Proença

por Lusa
Lusa

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, afirmou à Lusa que os jogos da Taça da Liga agendados para sábado vão ser adiados para domingo, para que possam ter público nas bancadas.

"A Liga, que tinha jogos marcados para sábado e domingo, resolveu adiar todos os jogos para domingo, para que possamos premiar aqueles que durante 13 meses foram tão penalizados. Os jogos serão todos realizados no domingo, para que possamos ter público nas bancadas", disse em declarações à Lusa.

Os jogos da segunda fase da Taça da Liga estavam previstos decorrer entre sexta-feira e domingo, mas com esta decisão apenas uma partida será disputada antes, o Paços de Ferreira com o Gil Vicente.

"O jogo será o único que não vai ser adiado porque o Paços de Ferreira está envolvido nas competições internacionais e é necessário cumprir o prazo de descanso", disse Pedro Proença, com o jogo a continuar agendado para sexta-feira.

As competições profissionais vão ter até 33% da lotação dos estádios nesta primeira fase, devido à pandemia de covid-19, mas a expectativa do presidente da Liga de clubes é chegar em breve aos 100%.

Os eventos desportivos vão poder contar com adeptos nas bancadas a partir de domingo, dia 01 de agosto, desde que sejam respeitadas as regras da Direção-Geral da Saúde (DGS), derivadas da pandemia de covid-19, anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa.

"[Vamos] permitir que os eventos desportivos passem a ter público de acordo com a regra especificamente definida pela Direção-Geral de Saúde", afirmou o governante em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros que definiu as medidas para a reabertura do país.

Pedro Proença diz que estádios com 33% da lotação é apenas “o ponto de partida”

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, afirmou à Lusa que está satisfeito com o regresso do público aos estádios, explicando que a lotação de até 33% da lotação é apenas o início.

“Grande satisfação por termos conseguido chegar, passados mais de 12 meses, ao que o futebol profissional ambicionava ter, o regresso do público aos estádios. Não é dentro da dimensão que nós queríamos, mas vamos premiar o esforço de muitos que trabalharam para que isto fosse possível. É um prémio para o público, porque não faz sentido ter futebol profissional sem público”, afirmou.

Os eventos desportivos vão poder contar com adeptos nas bancadas a partir de 01 de agosto, desde que sejam respeitadas as regras da Direção-Geral da Saúde (DGS), derivadas da pandemia de covid-19, anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa.

“[Vamos] permitir que os eventos desportivos passem a ter público de acordo com a regra especificamente definida pela Direção-Geral de Saúde”, afirmou o governante em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros que definiu as medidas para a reabertura do país.

Pedro Proença explicou que as competições profissionais vão ter até 33% da lotação dos estádios nesta primeira fase, mas defendeu que o objetivo é aumentar o número até chegar aos 100%.

“Era nossa convicção que iríamos ter público. Há cinco semanas a Liga anunciou que iríamos ter 33% para o público em geral e 50% para toda a atividade ‘corporate’. Foram cumpridores os acordos que já tínhamos alcançado e que agora foram consumados”, referiu.

Para o futuro, o presidente da Liga de clubes lembra que a situação continua dependente do evoluir da pandemia de covid-19.

“Dependemos da evolução do processo pandémico. A vacinação tem sido positiva e vamos conseguir alcançar a imunidade de grupo em meados de setembro. A nossa expectativa, a não ser que exista alguma inversão, é que os 33% são o ponto de partida e a abertura acontecerá de forma paulatina. Temos a expectativa de rapidamente chegar aos 100%”, salientou.

Pedro Proença lembrou o trabalho efetuado pela Liga e pelos clubes para chegar a este momento, que na sua opinião poderia ter acontecido mais cedo.

“Nunca negociámos aquilo que era a defesa da saúde pública, mas já há algum tempo que fizemos a demonstração que era possível ter público nas bancadas. Foi mais tarde do que aquilo que equacionávamos, mas estamos muito satisfeitos”, defendeu, referindo que o objetivo agora é trazer de novo o público aos estádios.

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