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Afastado cenário de eleições antecipadas na Liga de Clubes

por RTP
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Pedro Proença vai cumprir o mandato na presidência da Liga de Clubes até 2019, apurou a RTP. A reunião extraordinária desta segunda-feira foi algo conturbada depois de uma proposta do Paços de Ferreira na sequência de uma revisão estatutária.

Perante uma sucessiva chuva de informações, a meio da tarde, a dar conta da saída de Pedro Proença, sabe-se agora que a votação da proposta do Paços de Ferreira nem chegou a ir a votos, o que, na prática, mantém quase tudo na mesma.   

De acordo com fontes contactadas pela RTP, Pedro Proença vai cumprir o seu mandato depois de se ter equacionado um eventual cenário de eleições antecipadas. Em causa, a já tão falada proposta do Paços de Ferreira, que não chegou a ser votada, e que tinha o objetivo de sujeitar a votação dos associados a legitimação da presidência da Liga, que, na prática, se traduziria num voto de confiança ou de censura. Assim, os elementos do Paços entendiam que, que com a aprovação do presente documento, cessariam de imediato os mandatos dos órgãos da Liga. Algo que implicaria a saída da atual direção.

A informação de que a Assembleia Geral extraordinária da Liga analisava a possibilidade de eleições antecipadas foi avançada pela assessoria de imprensa do organismo.

A mesma assessoria negou qualquer pedido de demissão do presidente Pedro Proença e esclareceu que o cenário de eleições antecipadas estava a ser equacionado na reunião dos clubes, que discutia  na altura as alterações aos estatutos.

O Relatório e Contas do exercício 2016/17 da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) foi aprovado por unanimidade em Assembleia-Geral, na qual não compareceram sete clubes.

Ao início da tarde, os clubes tinham votado, por unanimidade, a aprovação do relatório e contas da época 2016/17, com um resultado positivo de cerca de 2,5 milhões de euros.



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