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Marinho e Pinto alerta para caixa de Pandora quanto à Grécia

por Antena 1

Foto: Antena 1

O presidente do Partido Democrático Republicano (PDR) mostra-se receoso sobre a Grécia e o caminho que as coisas estão a levar.

Em entrevista à jornalista da Antena 1 Maria Flor Pedroso, António Marinho e Pinto refere que “há que fazer o impossível para que a Grécia não saia da moeda única e da União Europeia, porque se sair abre-se a tampa de uma caixa semelhante à de Pandora”.

O PDR vai este fim de semana eleger os órgãos nacionais do partido. O seu líder afirma nesta entrevista que combate mais António Costa do que Passos Coelho, porque ele ilude mais as pessoas.

Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e Cavaco Silva “não são o diabo”, pois já não conseguem iludir as pessoas e “mostraram sobejamente o que são”. Costa, “que também não é o diabo”, “merece ser combatido pela mentira que subjaz à sua proposta política”.

Quanto ao caso Sócrates, Marinho e Pinto não perdoa: “O PS não tem uma palavra, não aconteceu nada ao PS?”. Como o silêncio que diz que o PS tem sobre a prisão do seu antigo primeiro-ministro “está a coonestar as teses da acusação”, Marinho e Pinto questiona se se trata de “cobardia ou oportunismo” do partido.

Aliança com PSD é hipótese

Em relação a alianças, Marinho e Pinto garante que não lhe repugna fazer um acordo com o PSD. Questionado sobre uma hipotética aliança com António Costa, o dirigente partidário responde que não sabe. “Não sei, não sei, o combate pré-eleitoral não tem a ver com as soluções políticas depois”.

No entanto, o advogado considera que o PSD e o PS – quando está no Governo – não defendem a liberdade. O PDR é que defende a liberdade.

Marinho e Pinto promete agir na reunião deste fim de semana, que é a continuação do Congresso do PDR (em abril foi suspenso porque havia pessoas a votar que não tinham direito a voto). “Vai ter de sair gente, ou expulsos ou pelo seu próprio pé”, assegura.

Uma das suas propostas é combater a pobreza. O líder do PDR acredita que ainda não se acabou com ela, porque há bons empregos. Por exemplo, 14 instituições tratam de sete sem-abrigo.
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