SPAC já não exige discutir no imediato percentagem na privatização da TAP

por RTP
Antena1

Numa entrevista exclusiva à Antena1, concedida ao jornalista Frederico Pinheiro. o SPAC, através de Hélder Santinhos, refere que a reposição dos salários custaria 6 milhões de euros à TAP e sublinha que isso ainda não aconteceu porque o governo está numa guerra ideológica.

O Sindicato dos Pilotos diz que a exigência de uma percentagem no processo de privatização já não faz parte das reivindicações imediatas. Em entrevista à Antena 1, o SPAC diz que estão dispostos a falar nisso mais tarde.
O Sindicato dos Pilotos explicou esta tarde à Antena 1, por Hélder Santinhos, que a pretende regressar a uma "normalidade" pré-troika, e que isso ainda não aconteceu porque o governo está numa "guerra ideológica" não cedendo nas pretensões salariais apresentadas pelo SPAC.
Ainda no que diz respeito aos salários, o SPAC lembra que há cinco anos que os pilotos não são compensados com o aumento salarial anual do vencimento de senioridade de 1,5 por cento ao ano sobre o salário-base, sublinhou aquele dirigente sindical numa entrevista concedida ao jornalista Frederico Pinheiro.

Com a venda da empresa os pilotos queriam ver este corte reposto, mas a essa pretensão o Governo não cede.

Hélder Santinhos, da direção do SPAC, entende que a desconvocação da greve pode acontecer se o governo cumprir os pressupostos a que se comprometeu, nomeadamente cumprimento do Acordo de Empresa e outras questões relativas a diuturnidade e salários.
Sabe-se que o ministro da Economia, o secretário de Estado dos Transportes e o presidente da TAP agendaram um encontro para o final tarde de hoje, encontro que vai terminar com uma declaração aos jornalistas à hora dos telejornais, ou seja, às 20 horas.

A companhia aérea avançou que até às 17h00 foram cancelados 72 voos de um total de 236 previstos.

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