Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

por Carlos Santos Neves, Andreia Martins - RTP

Alexander Ermochenko - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

Mais atualizações

21h00 - Mais cinco navios com cereais autorizados a deixar a Ucrânia

19h30 - Aviso de Zelensky contra referendos russos nas zonas ocupadas

Se Moscovo avançar com os referendos prometidos nas áreas ocupadas sobre a adesão à Rússia não haverá lugar a conversações com a Ucrânia ou quaisquer outros, alerta o presidente ucraniano Volodumyr Zelensky.

17h30 - Zaporizhia. Russos e ucranianos trocam acusações

Rússia e Ucrânia acusam-se mutuamente da responsabilidade por um novo ataque à central nuclear ucraniana de Zaporizhia. Estas imagens foram divulgadas por fonte russa. Mostram o que as forças de Moscovo dizem ser restos de munições ucranianas.
Kiev retorquiu que um funcionário ucraniano da central ficou ferido e acusa Moscovo de "terror nuclear".

Recorde-se que a central está sob ocupação das tropas russas há três meses, com a Ucrânia a acusar o invasor de usar as instalações para instalar baterias que disparam sobre as tropas ucranianas na região.

O ataque deste domingo, o terceiro do fim de semana, terá atingido uma zona próxima das instalações de armazenamento de combustível nuclear, bem como o escritório da unidade de controlo de radiação.

17h00 - Rússia acusada de minar perímetro de Zaporizhia

As forças russas terão minado a área em redor da central nuclear de Zaporizhia, onde também estarão armazenados explosivos, estima o Instituto para o Estudo da Guerra, com sede nos Estados Unidos.

Esta entidade revela também que cerca de 500 soldados russos, veículos blindados e canhões antiaéreos estão estacionados no interior do complexo.

O regulador nuclear estatal da Ucrânia alertou que, como consequência do ataque de sexta-feira à central nuclear, há um risco alto de incêndio, fuga de hidrogénio e pulverização radioativa.

Recorde-se que o presidente da Ucrânia falou este domingo ao telefone com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. Volodymyr Zelensky escreveu na rede social Twitter que falaram sobre a situação no campo de batalha, particularmente na central nuclear de Zaporizhia. O chefe de Estado exige "uma resposta mais forte da comunidade internacional, sanções contra a indústria nuclear russa e o combustível nuclear".

16h44 - Edifício em chamas em Mykolaiv

Os serviços de emergência da Ucrânia estão a divulgar imagens de um edifício em chamas em Mykolaiv, no sul do país. As autoridades locais afirmam que a cidade foi alvo de um novo bombardeamento das forças russas.

Mykolaiv faz fronteira com a região ocupada de Kherson.

16h16 - "Estamos a pagar um preço alto"

O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak afirma que a Ucrânia está "a pagar um preço alto. As pessoas morrem".

O responsável acentuou desta forma o apelo à Europa, sobretudo à Alemanha, no sentido de afinações adicionais à política energética, de forma a eliminar a dependência do gás natural russo.

"Esperamos que os nossos parceiros o entendam e façam tudo o que é possível", insistiu.

16h00 – Ponto de situação

  • O número é avançado à agência Reuters por Yuriy Bilousov, chefe do departamento de crimes de guerra da Procuradoria-Geral da Ucrânia: estão sob investigação cerca de 26 mil casos de alegados crimes de guerra atribuídos às forças russas. Do conjunto de suspeitos formalmente acusados, quase 15 estão sob custódia das autoridades ucranianas. Outros 120 estão a monte. Treze casos foram já levados a tribunal. Houve sete veredictos.

  • As forças russas terão destruído, na região de Mykolaiv, um arsenal com 45 mil toneladas de munições recentemente enviadas pela NATO à Ucrânia e abateu mais de 300 militares, segundo o Ministério da Defesa da Rússia.

  • O presidente ucraniano saiu entretanto a público para apelar uma resposta internacional que afirmou ser o "terror nuclear" da Rússia. Isto depois de ter sido denunciado novo ataque da artilharia das tropas de Moscovo sobre a central nuclear de Zaporizhia.

  • Por sua vez, a administração imposta pelos russos em Energodar veio este domingo acusar o exército ucraniano de ter danificado prédios administrativos durante um ataque à central nuclear de Zaporizhia. Na noite de sábado para domingo, afirmam os responsáveis pró-russos, "o exército ucraniano realizou um ataque com uma bomba de fragmentação disparada de um lançador múltiplo de foguetes Ouragan".

  • Mykhailo Podolyak, assessor do presidente ucraniano, apela à Alemanha para que prolongue a utilização da energia nuclear, garantindo assim maior independência face aos abastecimentos de gás da Rússia. "Este inverno é um inverno-chave", afirma Podolyak em entrevista ao diário alemão Der Tagesspiegel, assinalando que não é prudente desligar no final do ano, como previsto, as três centrais nucleares ainda em funcionamento em território da Alemanha.

  • A Amnistia Internacional lamentou este domingo o "sofrimento e a raiva" causados por um relatório recentemente publicado que acusa as tropas ucranianas de colocarem civis em perigo. "A prioridade da Amnistia Internacional neste e em qualquer conflito é garantir que os civis sejam protegidos. Com efeito, foi este o nosso único objetivo, ao divulgar esta última investigação. Embora mantenhamos por completo as nossas conclusões, lamentamos a dor causada", escreve a organização não-governamental num e-mail citado pela Reuters.

  • O papa saudou a retoma das exportações de cereais da Ucrânia, que descreveu como "sinal de esperança" e prova de que "é possível dialogar". "Gostaria de saudar com satisfação a saída dos portos ucranianos de cargas de cereais. Este passo demonstra que é possível dialogar e alcançar resultados concretos que beneficiem a todos", declarou Francisco no final da tradicional oração do Ângelus, diante da Praça de São Pedro.

  • Quatro navios carregados de alimentos ucranianos para exportação partiram este domingo dos portos do Mar Negro, no sul do país, ao abrigo do acordo mediado pela Turquia e pelas Nações Unidas. Os quatro cargueiros transportam, ao todo, mais de 160 mil toneladas de milho e outros produtos.

  • A chegada ao Líbano do primeiro navio de cereais que saiu da Ucrânia, prevista para este domingo, foi adiada, adiantaram o Governo libanês e a embaixada ucraniana no país. De acordo com a Associated Press, ainda não é clara a causa do atraso.

15h15 - Ucrânia apela à Alemanha para que previna o inverno

Mykhailo Podolyak, assessor do presidente ucraniano, apela à Alemanha para que prolongue a utilização da energia nuclear, garantindo assim maior independência face aos abastecimentos de gás da Rússia.

"Este inverno é um inverno-chave", afirma Podolyak em entrevista ao diário alemão Der Tagesspiegel, assinalando que não é prudente desligar no final do ano, como previsto, as três centrais nucleares ainda em funcionamento em território da Alemanha.

O assessor afirmou ainda que, sem um "novo mapa energético" na Europa, muitos países ocidentais, incluindo a Alemanha, continuarão a pagar a guerra à Rússia com as aquisições de gás natural.

"Nós estamos a pagar um preço alto. As pessoas morrem. Esperamos que os nossos parceiros o entendam e façam tudo o que é possível", rematou.

14h53 - Justiça ucraniana investiga perto de 26 mil casos de alegados crimes de guerra

O número é avançado à agência Reuters por Yuriy Bilousov, chefe do departamento de crimes de guerra da Procuradoria-Geral da Ucrânia: estão sob investigação cerca de 26 mil casos de alegados crimes de guerra atribuídos às forças russas.

Do conjunto de suspeitos formalmente acusados, quase 15 estão sob custódia das autoridades ucranianas. Outros 120 estão a monte. Treze casos foram já levados a tribunal. Houve sete veredictos.

14h27 - Exército russo diz ter destruído 45 mil toneladas de armamento da NATO

As forças russas terão destruído, na região de Mykolaiv, um arsenal com 45 mil toneladas de munições recentemente enviadas pela NATO à Ucrânia e abateu mais de 300 militares, segundo o Ministério da Defesa da Rússia.

"Foi destruído um arsenal na localidade de Voznesensk, região de Mykolaiv, que armazenava 45 mil toneladas de munições fornecidas ao exército ucraniano pela NATO", indicou o porta-voz militar russo Igor Konashenkov, citado pela EFE.

"A consequência de um ataque da Força Aérea da Rússia contra um local temporário de unidades da 72ª brigada mecanizada numa empresa agropecuária da cidade de Artyomovsk (nome russo de Bajmut, no Donetsk) foram aniquilados até 130 militares e oito veículos e blindados", acrescentou Konashenkov.

14h17 - Russos acusam Kiev de danificar edifícios em Zaporizhia

A administração imposta pelos russos em Energodar veio este domingo acusar o exército ucraniano de ter danificado prédios administrativos durante um ataque à central nuclear de Zaporizhia.

Na noite de sábado para domingo, afirmam os responsáveis pró-russos, "o exército ucraniano realizou um ataque com uma bomba de fragmentação disparada de um lançador múltiplo de foguetes Ouragan".

"Os estilhaços e o motor do foguete caíram a 400 metros de um reator em funcionamento", adiantou a mesma fonte, citada pela agência russa TASS.

Segundo as autoridades russas, o ataque, que atribuem às forças de Kiev, "danificou" prédios administrativos e atingiu "uma área de armazenamento de combustível nuclear usado".

A Agência Internacional de Energia Atómica considerou no sábado "cada vez mais alarmantes" as informações sobre a central de Zaporizhia.

14h01 - Amnistia Internacional lamenta "sofrimento" mas mantém conclusões

A Amnistia Internacional lamentou este domingo o "sofrimento e a raiva" causados por um relatório recentemente publicado que acusa as tropas ucranianas de colocarem civis em perigo.

"A Amnistia Internacional lamenta profundamente o sofrimento e a raiva que o nosso comunicado sobre as táticas de combate dos militares ucranianos causou", declarou a organização não-governamental de defesa dos Direitos Humanos num e-mail citado pela agência Reuters.

"A prioridade da Amnistia Internacional neste e em qualquer conflito é garantir que os civis sejam protegidos. Com efeito, foi este o nosso único objetivo, ao divulgar esta última investigação. Embora mantenhamos por completo as nossas conclusões, lamentamos a dor causada", acrescenta.

12h54 - Exportações de cereais. Papa saúda "sinal de esperança"

Francisco saudou este domingo a retoma das exportações de cereais da Ucrânia, que descreveu como "sinal de esperança" e prova de que "é possível dialogar".

"Gostaria de saudar com satisfação a saída dos portos ucranianos de cargas de cereais. Este passo demonstra que é possível dialogar e alcançar resultados concretos que beneficiem a todos", declarou o sumo pontífice da Igreja Católica, no final da tradicional oração do Ângelus, diante da Praça de São Pedro.

"Este é também um sinal de esperança e espero sinceramente que, seguindo este caminho, seja possível acabar com os confrontos e alcançar uma paz justa e duradoura", acrescentou.

12h51 - Adiada chegada ao Líbano do primeiro navio com cereais

A chegada ao Líbano do primeiro navio de cereais que saiu da Ucrânia, prevista para este domingo, foi adiada, adiantaram o Governo libanês e a embaixada ucraniana no país.

De acordo com a Associated Press, ainda não é clara a causa do atraso. O site Marine Traffic, que segue o tráfego de navios e a sua localização, mostrou o Razoni, com pavilhão da Serra Leoa, fundeado no Mar Mediterrâneo, perto da Turquia.

O ministro libanês dos Transportes, Ali Hamie, afirmou no Twitter que o navio "que deveria, de acordo com os rumores, chegar ao porto de Trípoli, no Líbano", mudou o seu status. Questionado pela Associated Press, o governante escusou-se a fazer mais comentários.

12h42 - Zelensky apela a resposta internacional ao "terror nuclear russo"

O presidente ucraniano saiu entretanto a público para apelar uma resposta internacional que afirmou ser o "terror nuclear" da Rússia. Isto depois de ter sido denunciado novo ataque da artilharia das tropas de Moscovo sobre a central nuclear de Zaporizhia.


No decurso de uma conversa ao ao telefone com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, Volodymyr Zelensky defendeu a imposição de mais sanções à indústria nuclear russa, revelou o próprio no Twitter.

11h32 - Trabalhador de Zaporizhia ferido

Segundo a Energoaton, operadora de energia nuclear da Ucrânia, novos bombardeamentos da artilharia russa sobre a central de Zaporizhia, a maior da Europa, feriram um trabalhador.

Terá sido atingido o local onde se encontram 174 contentores com combustível nuclear usado.

11h03 - Russo à frente da Federação Internacional de Xadrez. "Uma vitória"

A reeleição do russo Arkadi Dvorkovitch para a liderança da Federação Internacional de Xadrez constitui "uma vitória", congratulou-se este domingo o Kremlin, na sequência de um escrutínio que se realizou sob a sombra da guerra na Ucrânia.

"Evidentemente, é uma notícia muito boa e uma vitória muito significativa", reagiu Dmitry Peskov, porta-voz da Presidência russa.

10h57 - Blinken em África à procura de contrariar influência russa

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, chegou este domingo à África do Sul, primeira escala de um périplo por três países com o objetivo declarado de contrariar a influência russa naquele continente.

Recorde-se que o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, fez também um périplo africano no mês passado.

O Governo sul-africano tem mantido uma posição de neutralidade face à invasão russa da Ucrânia.

Blinken avista-se na segunda-feira com a homóloga sul-africana, Naledi Pandor, com quem vai "discutir desenvolvimentos em curso e recentes relativos à situação geopolítica global".

10h30 - Os navios que largaram do sul da Ucrânia


São agora conhecidos mais detalhes sobre os quatro cargueiros que partiram nas últimas horas dos portos ucranianos do Mar Negro.

Um dos navios, o Glory, transporta 66 mil toneladas de milho com destino a Istambul. Já o cargueiro Riva, carregado com 44 mil toneladas de milho, ruma ao porto turco de Iskenderun, de acordo com o Ministério da Defesa da Turquia.

Os demais navios que partiram esta manhã são o Star Helena, com 45 mil toneladas de farinha destinadas à China, e o Mustafa Necati, carregado com seis mil toneladas de óleo de girassol e que tem por destino a Itália.

10h02 - Mais quatro navios com cereais partem da Ucrânia

Quatro navios carregados de alimentos ucranianos para exportação partiram este domingo dos portos do Mar Negro, no sul do país, ao abrigo do acordo mediado pela Turquia e pelas Nações Unidas.

Os quatro cargueiros transportam, ao todo, mais de 160 mil toneladas de milho e outros produtos.

9h00 - Demissões e mortes entre generais e comandantes causam "dificuldades táticas e operacionais"

No briefing diário sobre a evolução do conflito na Ucrânia, o Ministério britânico da Defesa (MoD) salienta que "o fraco desempenho das forças armadas da Rússia" terá já resultado na demissão de pelo menos seis comandantes desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.

Destacam o exemplo do general-coronel Aleksandr Chayko, demitido do cargo de comandante do Distrito Militar do Leste em maio de 2022.

Mais recentemente, o general-coronel Aleksandr Zhuravlev, que comandava o Distrito Militar Ocidental desde 2018, esteve ausente do Dia da Marinha da Rússia em São Petersburgo, a 31 de julho de 2022. Terá sido "provavelmente substituído pelo general-tenente  Vladimir Kochetkov".

O MoD destaca também que as demissões "são agravadas pela morte de pelo menos dez generais russos" no campo de batalha.

Para os britânicos, o "efeito cumulativo" destas perdas e demissões "está a contribuir para as dificuldades táticas e operacionais" por parte da Rússia.


8h45 - Kherson. Oficial russo morre após ataque

Um funcionário da administração de ocupação russa na região de Kherson morreu após ter sofrido ferimentos num ataque, anunciaram as autoridades locais nomeadas por Moscovo.

“Vitali Goura, vice-chefe da administração de Nova Kakhovka, responsável pelos serviços comunitários, morreu na sequência dos ferimentos”, confirmou Katerina Goubareva no Telegram.

O responsável nomeado pelos russos ficou gravemente ferido na manhã de sábado após "um ataque" que ocorreu na sua casa.

A localidade de Nova Kakhovka, no rio Dnipro, está sob controlo russo e localiza-se a cerca de 80 quilómetros leste da cidade de Kherson.

Nos últimos meses, vários funcionários nomeados pelos russos nos territórios ucranianos que conquistaram foram alvo de ataques.

8h34 - Bombardeamentos russos em dezenas de cidades nas linhas da frente a leste e sul

De acordo com as autoridades ucranianas, as forças russas bombardearam "dezenas de cidades" durante a noite de sábado. As cidades atingidas encontram-se ao longo da linha da frente a leste e a sul do país.

No entanto, as tropas russas não conseguiram avançar no terreno, indicam os militares ucranianas.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse no sábado que a Ucrânia obteve "resultados poderosos" ao longo da última semana e conseguiu destruir pontos de abastecimento importantes para a Rússia.

"Cada ataque aos depósitos de munições do inimigo, aos seus postos de comando e à acumulação de equipamentos (...) vai salvar a vida de militares e civis ucranianos", referia o presidente ucraniano, citado pela agência Reuters
Ponto de situação

  • Quatro navios com cereais saíram de portos ucranianos no Mar Negro, anunciaram as autoridades ucranianas e turcas. A exportação de cereais prossegue após o acordo entre Ucrânia, Turquia, Rússia e Nações Unidas para desbloquear as exportações marítimas.

  • O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confessou "sérias preocupações" no sábado após o bombardeamento, no dia anterior, da central nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia. Rafael Grossi afirma que a ação mostra o risco de um desastre nuclear.

  • No sábado, Rússia e Ucrânia trocaram acusações sobre a autoria do ataque à central de Zaporizhzhia. A empresa estatal de energia nuclear da Ucrânia, a Energoatom, culpou Moscovo. Por sua vez, o Ministério russo da Defesa acusou as forças ucranianas de bombardearem a central nuclear, acrescentando que não houve fugas de radiação "por sorte".

  • A representante da Amnistia Internacional na Ucrânia anunciou no sábado a sua demissão, alegando que um relatório da organização a acusar as forças armadas ucranianas de colocarem civis em perigo serviu involuntariamente de "propaganda russa".