O selecionador português de hóquei em patins, em entrevista à Antena 1, após a derrota na final do Europeu de hóquei em patins, destacou a seriedade dos jogadores que dirigiu.
O técnico resumiu a análise ao encontro com o seguinte comentário: “Encontrámos duas barreiras, o guarda-redes espanhol e os postes. O resultado é desnivelado para o que aconteceu na pista. Nos primeiros 10 ou 15 minutos, Portugal esteve por cima. Podíamos ter disparado”.
Numa análise mais global, ao jornalista Pedro Ferreira, considerou: “O que interessa destacar é a seriedade desta equipa. Fez tudo para estar dentro do jogo, em todos os momentos do mesmo. Contrariámos o possível de contrariar, mas a eficiência e eficácia marcaram a diferença”.
Numa análise conjunta ao campeonato frisou: “Faço um balanço positivo. Este grupo de trabalho nos últimos três anos tem três finais. É importante fazer uma análise dos momentos e situações. Tinha dito, desde Oliveira de Azeméis (Europeu de 2016), que esta seleção tem capacidade para estar mais vezes nas disputas dos grandes momentos”.
Em jeito de reparo realçou: “O trabalho tem de ser coletivo e sistemático para poder ser mais intenso e chegar para contrariar seleções como a Espanha”.
Sobre o presente e futuro rematou ao afirmar: “O importante é estar nas finais. Infelizmente, não caiu para nós, mas tudo fizemos para contrariar isso. Não sou capaz de dizer que é uma má prestação. Estamos desagradados e tristes, mas conscientes do que fizemos aqui. Somos um grupo de trabalho honesto e honrado".
Seis anos depois, o título de campeão europeu de hóquei em patins regressa a Espanha. Portugal perdeu o título de campeão europeu, ganho em 2016.