Tóquio2020 lança a primeira pedra para o novo estádio olímpico
A organização dos Jogos Tóquio2020 lançou este domingo a primeira pedra na construção do novo estádio olímpico, um ano depois do inicialmente previsto, atraso ‘arrastado’ pela polémica sobre os custos do projeto original.
O novo projeto foi finalmente aprovado em setembro, depois de a organização ter ‘rasgado’ a obra projetada pela arquiteta britânica, de origem iraquiana, Zada Hadid, que obrigava a um investimento de 1.900 milhões de euros.
“Acredito que, daqui a quatro anos, muitos atletas vão superar os seus limites físicos neste estádio, inspirando os espetadores e a sociedade”, disse o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, na cerimónia do ‘tiro de partida’ para a obra, ‘desenhada’ pelo arquiteto Kengo Kuma.
A nova estrutura será erguida no local onde foi construído o estádio que acolheu os Jogos Olímpicos de 1964, sendo recentemente demolido para dar ‘espaço’ ao ‘palco’ para Tóquio2020.
O risco de o orçamento global para os Jogos Tóquio2020 atingir os 28.500 milhões de euros, quatro vezes mais que o valor inicial e quase o triplo do orçamento de Londres2012, levou as autoridades nipónicas a cortar despesa em vários planos.
A presidente da Câmara de Tóquio, Yuriko Koike, apresentou recentemente um novo projeto para o centro aquático, que previa inicialmente uma capacidade para 20.000 pessoas e foi ‘emagrecido’ para 15.000 lugares.
No entanto, Koike ‘chumbou’ a proposta de uma alternativa menos dispendiosa para as provas de remo e canoagem, embora tenha prometido continuar a encontrar soluções que exijam investimentos mais baratos.
No final de dezembro, será decidido se as provas de voleibol decorrerão num novo recinto ou num pavilhão já existente, em Yokohama.