Tóquio2020. Joana Vasconcelos fica-se pelos quartos de final em K1 500 metros

por Lusa
Joana Vasconcelos terminou no K1 500 metros a sua participação nos Jogos José Coelho-Lusa

A canoísta portuguesa Joana Vasconcelos falhou, na última madrugada, o apuramento para as semifinais da prova de K1 500 metros dos Jogos Olímpicos, pelo que o seu desempenho em Tóquio2020 terminou nos quartos de final.

No Sea Forest Waterways, Joana Vasconcelos precisava de ser uma das três primeiras colocadas, mas acabou em sexto e último lugar, com o tempo de 1.56,622 minutos, a 7.299 segundos da vencedora, Svetlana Chernigovskaya, do Comité Olímpico da Rússia.

Teresa Portela foi mais bem-sucedida nesta distância e seguiu direta para as semifinais.

Na prova de K1 200 metros de Tóquio2020, Joana Vasconcelos ficou-se igualmente pelos quartos de final.

A canoísta, que se classificou para Tóquio2020 ao agarrar a última vaga mundial em K1 500 metros, em maio, na Sibéria, foi atleta olímpica em Londres2012, com o sexto lugar em K2 500 metros e K4 500 metros.

"Época extremamente longa e desgastante"

Joana Vasconcelos considerou que o seu desempenho ficou aquém do que esperava nos Jogos Olímpicos Tóquio2020 e que isso se deveu a uma “época extremamente longa e desgastante”.

Tive uma época muito longa, intensa e desgastante, pois tive de ir a dois apuramentos e só o consegui no último, em maio e na Sibéria. Aqui, estou a pagar a fatura de tudo isso”, disse, assumindo não estar no “máximo” da sua capacidade “física e mental”.

Tentei dar o meu melhor… Claro que queria mais, mas não foi possível. Não estou tão bem nestes Jogos, mas contente por ter mais uma participação olímpica. Agora é trabalhar para Paris2024”, disse a canoísta, de 30 anos.

Para os próximos Jogos Olímpicos admitiu que “gostava de fazer tripulações de equipa”, regressando a um formato no qual foi bem-sucedida em Londres2012, com o sexto lugar em K2 500 metros e em K4 500 metros.

Sempre gostei muito de ambas as embarcações, não tenho nenhuma favorita. Dou-me muito bem com barcos de equipas, quem sabe não regressaremos a este modelo”, disse, com pena de não as poder ter treinado esta temporada.

Agora, deseja terminar o ano “em bom plano” nos Mundiais, que vão decorrer em Copenhaga, no terceiro fim de semana de setembro.


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