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Rui Costa vence contrarrelógio da Prova de Reabertura do ciclismo português

por Lusa
Foto: Rui Costa@Instagram/DR

O português Rui Costa (UAE Emirates) venceu hoje o contrarrelógio da Prova de Reabertura do ciclismo português, que voltou à competição em Anadia, Aveiro, após meses de suspensão devido à pandemia de covid-19.

Com um tempo de 28.10 minutos, o campeão do mundo de fundo em 2013 e um dos corredores do WorldTour presentes, de 33 anos, foi o melhor ao longo do percurso de 22 quilómetros, a partir do Velódromo de Sangalhos, num exercício individual que marcou o regresso das corridas em Portugal.

Rafael Reis (Feirense) foi segundo classificado, a três segundos, enquanto o espanhol Gustavo Veloso (W52-FC Porto) acabou no terceiro lugar, a 22.

O `top 10` ficou completo, por ordem da classificação, com Ivo Oliveira (UAE Emirates), Ricardo Mestre (W52-FC Porto), Tiago Machado (Efapel), Rui Oliveira (UAE Emirates), o espanhol Alejandro Marque (Aviludo-Louletano), Joaquim Silva (Miranda-Mortágua) e Joni Brandão (Efapel).

 

Rui Costa ‘puxa dos galões’ para vencer ‘crono’ de Reabertura em Portugal

O português Rui Costa (UAE Emirates), o mais reputado dos participantes na Prova de Reabertura do ciclismo português, venceu hoje o contrarrelógio em Sangalhos, Anadia, após meses sem competir devido à pandemia de covid-19.

Com um tempo de 28.10 minutos, o campeão do mundo de fundo em 2013 e um dos corredores do WorldTour presentes, de 33 anos, foi o melhor ao longo do percurso de 22 quilómetros, a partir do Velódromo de Sangalhos, num exercício individual que marcou o regresso das corridas em Portugal.

Rafael Reis (Feirense) foi segundo classificado, a três segundos, enquanto o espanhol Gustavo Veloso (W52-FC Porto) acabou no terceiro lugar, a 22.

Reis, que já representou Portugal em campeonatos do mundo e da Europa na especialidade, era apontado como um dos favoritos, assim como Veloso, mas acabou por ser Rui Costa a vencer.

O corredor da UAE Emirates somou o quarto triunfo em ‘cronos' individuais, depois de dois Nacionais, em 2010 e 2013, e na Volta à Suíça, na nona etapa da edição de 2013, a segunda das três que venceu de forma consecutiva.

O primeiro a sair para a estrada foi Fábio Resende (Galicia/Alumínios ALCA-SYMA), pelas 15:00, seguindo-se cerca de uma centena de corredores, entre atletas das equipas de elite e de sub-23 portuguesas e alguns portugueses a competir por equipas do escalão WorldTour.

O primeiro grande tempo de referência pertenceu a um desses atletas, Ivo Oliveira (UAE Emirates), que partiu para a estrada pelas 15:35 e acabou por estabelecer o melhor tempo, com 28.45 minutos, colocando ‘em sentido' os restantes favoritos, quase todos a sairem após o jovem de Vila Nova de Gaia.

Aquele valor acabou por ‘cair' com a chegada de Rafael Reis (Feirense), com 28.13, esperando-se, depois, a chegada de Veloso e de Rui Costa, que tinham chegado ao ponto intermédio com a mesma marca: 13.21, cinco segundos melhor do que Reis.

O ‘veterano' espanhol chegou com 28.32, o suficiente para o último lugar do pódio, enquanto Rui Costa, que foi o último a sair para a estrada, pelas 16:32, venceu, num ‘top 10' com oito portugueses e dois espanhóis.

Além dos três primeiros, Ivo Oliveira acabou por acabar em quarto lugar, com o irmão e colega de equipa, Rui, a ocupar o sétimo posto, já depois de Ricardo Mestre (W52-FC Porto), quinto e último abaixo dos 29 minutos, e Tiago Machado (Efapel), outro dos favoritos, em sexto.

O espanhol Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) foi oitavo, com Joaquim Silva (Miranda-Mortágua) em nono e Joni Brandão (Efapel) a fechar o ‘top 10', enquanto Daniel Dias (Sicasal/Torres Vedras) foi o melhor sub-23 em prova, no 22.º lugar.

A prova decorreu sem público na partida e na chegada, com alguns adeptos espalhados ao longo do percurso, e acesso limitado - e controlado por medição de temperatura e questionário de sintomas de covid-19 - à zona das equipas e de apoio.

Com 22 quilómetros e um percurso maioritariamente plano, com algumas subidas, a Prova de Reabertura serviu, ao mesmo tempo, como regresso à competição e como prova pontuável para a Taça de Portugal.

O pelotão nacional não compete desde março, regressando às corridas quase quatro meses depois, com a época ‘virada do avesso' e encurtada devido à pandemia de covid-19, procurando começar a ganhar ritmo para o resto do ano, ainda que a Volta a Portugal tenha sido adiada, para já sem nova data.

 

 

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