Foto: Antena 1
Mais de meio milhão de trabalhadores aguarda com expectativa pelo aumento do salário mínimo nacional no próximo ano. O tema vai esta quinta-feira à Concertação Social para ser discutido. Nesta altura o salário mínimo está em 530 euros, o Governo propõe 557 no próximo ano, a CGTP quer 600 e os patrões não aceitam ir além dos 540. Correia de Campos luta por um acordo.
Correia de Campos revelou que tudo fará para que haja acordo para 2020, conforme disseram CIP e CGTP na Antena 1, mas não comenta as condições impostas por Arménio Carlos, ao mesmo tempo que diz que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa é essencial para que tal aconteça.
Como presidente do CES, confessa que o melhor seria que o representante deste organismo a presidisse à concertação e não rejeita a possibilidade de mais tarde poder propor essa alteração, quando tiver a confiança dos parceiros, e para isso é preciso tempo.
O novo líder do CES garante independência total e até deixou de ser dirigente do PS e revela a sua convicção e que seria melhor que as negociações se façam na Concertação e não no Parlamento.
Este responsável diz que o país tem de estar grato ao PCP e ao Bloco de Esquerda por terem moderado o populismo à esquerda e diz que o país ainda não percebeu isso. Correia de Campos acrescenta que se venceu um estereótipo e que o Partido Socialista está atualmente no lugar que é ideologicamente correto.