Maria Flor Pedroso entrevista Manuel Alegre

por Antena 1

Foto: Antena1

Há alguma “falta de coragem política para defender os valores democráticos" face aos populismos.


Manuel Alegre, candidato presidencial por duas vezes, antigo Conselheiro de Estado, último Prémio Camões, diz-se muito preocupado quando os computadores de pessoas que trabalham com o Ministro das Finanças são inspecionados, considerando que o ocorrido "é totalmente inadmissível". Questionado sobre quem deveria ter agido, Manuel Alegre dispara: "O Presidente da República, Assembleia da República, Conselho Superior de Magistratura e no Ministério Público há quem possa agir também".

A escrever um novo livro, da infância até ao exílio, Manuel Alegre é veementemente contra o populismo "inorgânico" que diz sentir crescer "nas redes sociais, em sectores da comunicação social e também no parlamento" com a tendência para legislar "leis absurdas" como a dos presentes até 150 euros. Manuel Alegre entende que há alguma "falta de coragem política para defender os valores democráticos" face aos populismos.

Alegre defende que a atual solução governativa deve continuar no pós 2019, se a Direita não for maioritária. "Seja qual for o resultado eleitoral, deve manter-se e aprofundar-se". "Os partidos da Esquerda devem precisar uns dos outros e os que não perceberem isso cometerão um erro imperdoável que o eleitorado não os vai perdoar".


Pode aqui na íntegra esta entrevista de Maria Flor Pedroso a Manuel Alegre:

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