Maria Flor Pedroso entrevista Maria de Belém

por Antena 1

Foto: Antena1

Apesar das melhorias dos últimos anos, o SNS tem um problema de física, de resistências de materiais. E os anos da Troika deixaram uma marca muito mais devastadora do que à partida se poderá pensar.

Maria de Belém, antiga Ministra da Saúde e a escolhida pelo Governo para liderar o Grupo de Trabalho que tem de elaborar uma Lei de bases da Saúde até Setembro, diz em entrevista à Antena1, que a proposta que vai apresentar não deixa tudo na mesma no Serviço Nacional de Saúde e, tratando-se de uma proposta que o parlamento poderá alterar como entender, pode ser apoiada quer à esquerda quer à Direita, apesar da discordância sobre a manutenção das taxas moderadoras, que Belém mantém e o Bloco, por exemplo, rejeita.

A antiga ministra aponta para um reforço de 10% no orçamento do Ministério da Saúde porque entende que Portugal tem de se aproximar da média da União Europeia. Agora estamos mais ou menos 10 % abaixo.

Uma das medidas que estava a ser muito criticada pelo sector da saúde era a proposta de prémios para os melhores profissionais, mas nesta entrevista á Antena1, Maria de Belém corrige o tiro, fala apenas em reconhecimento do mérito conforme ditarem as negociações com os sindicatos.

A antiga ministra da Saúde é particularmente impressiva na forma como descreve o SNS hoje: apesar das melhorias dos últimos anos, o SNS “tem um problema de física, de resistências de materiais”. E os anos da Troika deixaram uma marca muito mais devastadora do que à partida se poderá pensar.

Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de Maria de Belém a Maria Flor Pedroso:


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