O piloto português António Félix da Costa (DS Techeetah) começa na sexta-feira, na Arábia Saudita, o ataque ao título mundial de Fórmula E, a competição para carros elétricos.
“Finalmente chegou a hora. É sempre especial este sentimento de adrenalina de começar uma época. Todos começam do zero e ninguém sabe muito bem o que esperar. Portanto, parto com confiança moderada para esta primeira corrida”, frisou o piloto de Cascais, de 30 anos.
Félix da Costa aponta algumas melhorias no carro deste ano.
“Nesse aspeto, fizemos bem o trabalho de casa, mas só vamos saber o nosso nível face aos nossos adversários quando tudo começar. Toda a equipa está muito unida e forte mentalmente", sublinhou o piloto que corre pela DS.
Em declarações ao site oficial do campeonato, António Félix da Costa lembrou que no ano passado foram “arrasados”, algo de que não gostou, mas frisou que, este ano, houve “muito trabalho” para um regresso “às vitórias”.
“Detesto ser apenas mais um. Fiz isso demasiado tempo no meu início na Fórmula E, numa altura em que não tive as ferramentas para lutar por vitórias e pelo campeonato. Mas, quando se chega aqui (ao nível de discutir o título), é viciante e não se quer voltar atrás”, sustentou o português, que volta a fazer dupla com o antigo campeão, o francês Jean-Eric Vergne.
Campeonato longo
O campeonato terá 16 corridas divididas por 10 eventos.
Riade, na Arábia Saudita, acolhe a primeira jornada dupla, com corridas a disputar na sexta-feira e no sábado, num palco onde Félix da Costa venceu há um ano.
Em pista estarão 22 pilotos, de 12 equipas diferentes, para aquela que será a oitava temporada do campeonato, destacando-se o regresso da Maserati à competição automóvel.
O neerlandês Nick de Vries (Mercedes) parte como campeão em título.