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Miguel Oliveira acredita que será "competitivo" no GP das Américas de MotoGP

por RTP
Filip Singer - EPA

O piloto português Miguel Oliveira (KTM) disse acreditar que será “competitivo” no Grande Prémio das Américas de MotoGP, quarta de 21 rondas do Mundial de Velocidade em motociclismo.

Numa conferência de imprensa virtual, o piloto de Almada revelou ter “bons indicadores” para a corrida de domingo.

“Vamos tentar encontrar um bom compromisso. Mas tendo em conta a corrida do ano passado, sinto que vamos estar competitivos e preparados para esta época. Temos bons indicadores para começar a trabalhar amanhã [sexta-feira]”, disse o piloto da KTM.

Miguel Oliveira terminou a corrida de 2021 na 11.ª posição, depois de ter sido 14.º em 2019, no primeiro ano em que militou na classe rainha do campeonato, o MotoGP.

Em 2020, o campeonato não passou pelo circuito de Austin, no Texas, devido à pandemia de covid-19.

O piloto português, de 27 anos, chega a esta quarta ronda na sétima posição do campeonato, depois de ter vencido na Indonésia e de ter sido 13.º na Argentina, na ronda anterior. Na prova de abertura, no Qatar, não faturou devido a uma queda.

Ainda assim, este é o melhor início de temporada desde que, em 2019, ascendeu às MotoGP.

Em 2019, após três corridas disputadas, somava um 17.º, um 11.º e um 14.º lugar, enquanto em 2020 tinha um oitavo, uma queda e um sexto postos nas três primeiras provas. O ano passado foi o pior dos três, com um 14.º, um 15.º e um 16.º lugar nas três primeiras jornadas do Mundial.

“Apesar de os resultados não serem, nestas três corridas, os que queríamos, pretendíamos mais consistência, foi o melhor começo de campeonato na minha carreira em MotoGP”, frisou.

Por isso, Miguel Oliveira lembra que o objetivo é “ter consistência a longo prazo”.

“Isto é uma maratona, não um sprint. Estas três corridas não são representativas de todo o cenário”, garantiu.

Ainda assim, nota que “a qualificação está a tornar-se muito importante em MotoGP” porque, cada vez mais, as motas são influenciadas pela aerodinâmica.

“A posição de arranque é uma grande ajuda para o resultado final. Mas ainda há mudanças técnicas que podemos fazer”, concluiu.

Esta sexta-feira disputam-se as duas primeiras sessões de treinos livres, enquanto para sábado estão reservadas mais duas sessões de treinos livres e as duas fases da qualificação (Q1 e Q2).

A corrida disputa-se domingo, às 19:00 (horas em Lisboa)
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