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Manuel Fernandes aplaude concorrência na seleção

por Mário Aleixo - RTP
A polivalência dos jogadores do meio-campo da seleção foi destacada por Manuel Fernandes Epa-Francisco Paraíso

O médio falou da sua polivalência e da forte concorrência que há no meio-campo da seleção, em conferência de imprensa, antes do treino desta quarta-feira, na Cidade do Futebol.

Atualmente a jogar no Lokomotiv de Moscovo o jogador começou por falar da sua polivalência no meio-campo da equipa das quinas e a mais-valia que pode constituir para a equipa: “Posso jogar em várias posições no meio campo e essa polivalência é importante”.

Sobre a concorrência que existe no meio-campo da equipa das quinas observou: “É a posição mais difícil para o selecionador. Temos muitos jogadores com qualidade e é complicado eleger os médios que vão jogar. Mas é bom para Portugal ter tanta qualidade nessa posição”.



Manuel Fernandes trabalhou seis meses com Fernando Santos no Benfica e recordou: “A essência é a mesma. A forma de trabalhar e a seriedade são iguais, não houve muitas mudanças nesse sentido”.

Sobre a responsabilidade que a seleção campeã europeia leva para a Rússia considerou: “Representar Portugal é sempre uma grande responsabilidade. Sendo campeão da Europa, as pessoas exigem mais mas, para nós, será sempre a mesma”.

Desde 2014 no futebol da Rússia, país onde se realizará a competição limitou-se a afirmar: “Em termos de organização não posso ajudar muito. Posso ajudar como tradutor em algumas situações mas o meu conhecimento da Rússia e o facto de jogar lá há muito tempo não pode ajudar muito”.

Apesar de ter estado seis anos sem ser chamado à Seleção Nacional, Manuel Fernandes, não se sente um estranho: “Cheguei a partilhar o balneário com quase todos os jogadores que estão aqui, uns nos clubes, outros na seleção. Não me sinto um ‘outsider’, é como se estivesse em casa”.

Sobre o segredo para, aos 32 anos, estar na melhor fase da carreira, Manuel Fernandes confidenciou: “Não é segredo. Trabalho e seriedade fazem-me estar a competir a um bom nível nesta fase. Sem dúvida, é um dos melhores anos da minha carreira. Talvez me sinta melhor agora do que há sete anos. Sinto-me jovem, a idade é um número. Espero continuar nesta boa fase”.


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