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A "herança" do Estado Islâmico na Síria

por José Manuel Rosendo

O Estado Islâmico foi derrotado em termos territoriais, mas as marcas do Califado permanecem.

Pensar que a questão está resolvida pode ser um erro e, no terreno, as forças vencedoras têm noção desse perigo. 

A derrota final infligida em Baghouz está longe de significar o controlo total do território e das pessoas. Há quem não aceite a presença dos "novos senhores".

As cidades em ruínas são a marca visível da presença do Califado. Outra marca é a antipatia de parte da população em relação às Forças Democráticas da Síria (aliança curdo-árabe).



Nos campos onde se aglomeram os que viviam em zonas recentemente ocupadas pelo Estado Islâmico e onde também estão as mulheres e crianças das famílias dos combatentes, não é difícil encontrar quem defenda com veemência um Estado Islâmico, onde a Sharia (Lei Islâmica) seja a única lei.

A reportagem, na Síria, é do jornalista da Antena 1, José Manuel Rosendo.

Fotos: José Manuel Rosendo/Antena 1
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