Al-Ahly e Zamalek discutem “chamipons” africana

por Mário Aleixo - RTP
O Estádio Internacional do Cairo volta a ser o cenário da final da "Champions" africana, desta vez sem público D.R. - Facebook

O Al-Ahly, equipa que Manuel José levou a quatro títulos, e o Zamalek, com Jaime Pacheco ao comando, disputam esta sexta-feira no Cairo, casa dos dois gigantes do Egito, uma inédita final da Liga dos Campeões africanos de futebol.

No Estádio Internacional do Cairo, a 56.ª final da “Champions” de África vai decorrer, também pela primeira vez, sem público, culpa da pandemia da covid-19, igualmente responsável por o jogo não se ter disputado em 29 de maio, em Douala, nos Camarões.

O Al-Ahly é o recordista de presenças (vai para a 13.ª) e de títulos (procura o oitavo), enquanto o Zamalek tenta somar, na oitava participação na final, a sexta vitória, repetindo 1984, 1986, 1993, 1996 e 2002.

Mesmo sem público, está garantida a emoção para a final 24 na “era Champions” - iniciada em 1977 -, que será a primeira entre equipas do mesmo país e a segunda decidida em apenas um jogo, replicando a edição inaugural (1964/65).

Na qualidade de pentacampeão egípcio em título e recordista de vitórias na prova, com oito conquistas, metade das quais arrebatadas sob o comando de Manuel José, que ganhou em 2001, 2005, 2006 e 2008, e só perdeu em 2007, virando “Deus” para os adeptos, o Al-Ahly surge com maior dose de favoritismo.

O encontro entre o Al-Ahly, que não perdeu nenhum dos últimos 17 jogos (14 vitórias e três empates), e o Zamalek, invicto na “era” Jaime Pacheco (sete triunfos e uma igualdade), está marcado para as 21h00 locais (19h00 em Lisboa), na capital do Egito, país que já tem como certa a 15.ª conquista continental.
pub