Alterações climáticas e terrorismo, a divisão e o consenso no G7

por Inês Geraldo - RTP
Gary Cohn, conselheiro económico do Presidente norte-americano, veio a público dizer que a visão de Donald Trump sobre o tema está a evoluir Stephane De Sakutin - Reuters

A reunião desta sexta-feira entre o líderes dos sete países mais industrializados teve no contraterrorismo e nas alterações climáticas os pontos principais de debate. Se no primeiro dossier há opiniões convergentes, as alterações climáticas continuam a dividir. Desde logo por influência de Donald Trump que não dá mostras de querer cumprir o Acordo de Paris.

A chanceler alemã, Angela Merkel, deu conta das opiniões contrárias entre diferentes líderes e o Presidente dos Estados Unidos sobre as alterações climáticas.

Donald Trump expressou publicamente que se opõe à corrente do aquecimento global e que pretende manter a América desvinculada do Acordo de Paris, ratificado em 2015.

Antes da chanceler alemã já o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, havia indicado que Donald Trump continuava apreensivo face ao articulado de Paris.

Filipe Silveira, Cristina Gomes, José Rui Rodrigues - RTP

Gary Cohn, conselheiro económico do Presidente norte-americano, veio a público dizer que a visão de Donald Trump sobre o tema está a evoluir, mas que no fim serão os interesses dos Estados Unidos a prevalecer, pelo menos para a Casa Branca.

“Penso que as suas ideias estão a mudar. Ele está a aprender. Ele está aqui para ficar mais esperto. As suas ideias estão a evoluir tal como deveriam estar. A sua base para uma decisão vai ter sempre os interesses dos Estados Unidos em primeiro lugar”, afirmou Cohn.
Unanimidade contra o terrorismo
Se as alterações climáticas constituem foco de dissensão no seio do G7, o mesmo não se pode dizer sobre a resposta ao terrorismo.

Na ressaca dos atentados de Manchester, na noite de segunda-feira, todos os países assinaram um acordo em que se comprometerem a lutar contra todas as formas de terror.

Os sete mais industrializados acordaram entre si que será necessário levar as empresas online a fazerem mais para impedir a publicação e propagação de material extremista, identificando autores e removendo perfis.
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