O Senado norte-americano confirmou na última noite a juíza Amy Coney Barrett para o Supremo Tribunal dos Estados Unidos, o que representa uma vitória política para o Presidente Donald Trump a poucos dias das eleições presidenciais.
O nome de Amy Coney Barrett foi confirmado com 52 votos a favor - todos senadores republicanos - e 48 votos contra (todos membros democratas e uma senadora republicana).
A designação da juíza Barrett, de 48 anos, garante assim uma maioria conservadora de 6-3 no Supremo Tribunal, o que alguns analistas consideram poder ser importante a curto prazo, se os resultados eleitorais das presidenciais de 3 de novembro forem contestados pelos republicanos, como já foi admitido pelo Presidente Donald Trump.
O Supremo Tribunal, a mais alta instância judicial norte-americana e o terceiro ramo do poder nos Estados Unidos, é chamado a decidir sobre dossiers ideologicamente muito sensíveis, como o aborto, a pena de morte, o casamento homossexual ou porte de armas de fogo.
Depois dos juízes Neil Gorsuch (2017) e Brett Kavanaugh (2018), esta é a terceira nomeação para o Supremo do presidente Trump num único mandato.
Trump elogia e Barrett agradece O Presidente dos Estados Unidos saudou a confirmação da juíza Amy Barrett no Supremo Tribunal, como um "dia histórico para a América", consolidando assim a maioria conservadora nas próximas décadas no mais alto tribunal do país.
Donald Trump elogiou as "qualificações impecáveis", "generosidade de fé" e "caráter dourado" da juíza.
Barrett, 48 anos, uma hora depois de ser nomeada foi empossada na Casa Branca por Clarence Thomas, considerado o juiz mais conservador no Supremo Tribunal.
"Trabalharei sem medo ou favor. Fá-lo-ei independentemente dos poderes políticos ou das minhas próprias preferências", disse Amy Barrett, num breve discurso em que agradeceu a Trump e aos senadores republicanos.
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