Anonymous reivindicam ataque a site do Constitucional espanhol

por Lusa

Madrid, 21 out (Lusa) -- O grupo `hacker` Anonymous reivindicou hoje a interrupção do serviço na página da internet do Tribunal Constitucional espanhol, num ciberataque registado esta manhã aparentemente em resposta à situação vivida na Catalunha.

Desde que o Tribunal Constitucional confirmou a "impossibilidade de aceder" temporariamente ao seu portal que havia a incerteza sobre a origem do problema.

Através da rede social Twitter, a organização Anonymous assumiu a responsabilidade, acrescentando ter estendido a ação a outros `sites` de empresas privadas.

Os ativistas utilizaram o `hashtag` (forma de agregar temas nas redes sociais) #OpCatalunya e #FreeCatalunya, numa referência à situação vivida na região.

A Generalitat (Governo Regional) organizou e realizou em 01 de outubro passado um referendo de autodeterminação, que foi considerado ilegal pelo Tribunal Constitucional, que também recusou todo o processo que levou à consulta popular.

Segundo o Governo Regional, o "sim" à independência ganhou com 90% dos votos dos 43% dos eleitores que foram votar, tendo aqueles que não concordam com a independência da região boicotado a ida às urnas.

Depois de dias de `braço de ferro` entre os dirigentes da Catalunha e do país, hoje o Conselho de Ministros espanhol vai aprovar, em Madrid, as medidas concretas para "restaurar a legalidade" na Catalunha, com uma intervenção direta prevista nas áreas da segurança, das finanças e em domínios exclusivos do presidente da região.

A decisão irá permitir uma intervenção direta no funcionamento da Generalitat, principalmente nas áreas da segurança, das finanças e em domínio exclusivos do presidente do Roverno Regional, Carles Puigdemont, que poderá manter-se no lugar, mas sem as suas principais competências.

A autonomia da região não será suspensa, mas Madrid passa a controlar a gestão corrente da Generalitat, de acordo com fontes do Governo.

O presidente do executivo autónomo poderá enviar a documentação necessária que estime ser conveniente, ir pessoalmente ao Senado ou enviar um representante.

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