O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, faz hoje um discurso focado na China, poucos dias depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter admitido defender Taiwan em caso de uma agressão por parte de Pequim.
A intervenção, que deve ser proferida a partir de uma universidade de Washington, deve estabelecer de forma clara a posição dos Estados Unidos em relação à China, segundo fontes próximas de Blinken, citadas pelas agências internacionais.
Com uma posição reforçada, ao ter orquestrado a mobilização ocidental contra a Rússia na sequência da invasão da Ucrânia, Joe Biden, para quem o confronto dos Estados Unidos com a China é o grande tema geopolítico dos próximos anos, foi ao continente asiático para reafirmar as ambições norte-americanas nesta zona geográfica.
Na segunda-feira, em declarações no Japão, Biden pareceu romper com anos de uma “ambiguidade estratégia” ao ter afirmado que os Estados Unidos defenderiam militarmente Taiwan caso a China invadisse a ilha.
Posteriormente, a administração de Biden assegurou que a posição norte-americana sobre esta matéria não tinha evoluído.
Pequim considera Taiwan parte do seu território, apesar de a ilha operar como uma entidade política soberana, e ameaça utilizar a força, caso o território declare formalmente independência.